Em atenção às reclamações dos consumidores sobre a venda de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais de Manaus, o vereador Rodrigo Guedes (PSC) propôs um Projeto de Lei (PL) para alterar esta lei, em vigor desde o último dia 30 de setembro. No projeto, protocolado nesta segunda-feira, 4, Guedes propôs a proibição de qualquer tipo de comercialização das sacolas, com exceção das biodegradáveis.
“A verdade é que o único jeito de se ter uma solução para isso é proibir, de uma vez por todas, as sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. A principal reclamação que temos recebido pelas redes sociais é de que se há uma preocupação com o meio ambiente, então distribuir as sacolas com o preço embutido polui, mas a venda não? É óbvio que ambas são ruins para o meio ambiente. Se os supermercados, drogarias, ou qualquer estabelecimento for colocar um preço alto, a população vai reclamar que estão tirando um lucro desse processo, porque a sacola distribuída também prejudica o meio ambiente”, afirmou.
No texto do PL, o parlamentar determina a proibição tanto da distribuição, quanto da comercialização de sacolas plásticas, salvo as biodegradáveis, que têm tempo útil mais curto, para a arrumação e transporte das mercadorias compradas nos estabelecimentos comerciais. Conforme explicou Rodrigo Guedes, as sacolas já eram cobradas no valor final das compras implicitamente e, mesmo com a venda, continuarão em circulação, sendo utilizadas pelos consumidores.
“Nunca foram gratuitas as sacolas, sempre foram cobradas com o preço embutido. Se colocar até R$0,02 centavos, isso não vai inibir a compra das sacolas, daqui a 6, 7, 8 meses ninguém estará discutindo a questão ambiental e continuarão comprando as sacolas plásticas. Temos que banir essas sacolas, não dá para penalizar apenas o consumidor”, disse o vereador.
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Este post tem um comentário
O que temos que ter sao alternativas que não prejudiquem a população, tendo em vista que é de extrema importância termos uma sacola disponível para que o consumidor transporte suas compras. Basta a CMM proibir a fabricação de sacolas não biodegradáveis. Pois da maneira que fizeram a lei só o empresário teve lucro, pois vende a sacola com propaganda sem custos adicionais.