Tropeçando na própria lápide

De boa; ” deixe me ir preciso andar / vou por aí à procurar / rir pra não chorar.
Quero assistir o sol nascer /ver as águas do rio correr /ouvir os pássaros cantar…

É seu cartola! o mundo é um moinho, mas o jogo é jogado e jaraqui é pescado e eu trago boas novas. As ervas curam, meu senhor, até quando tão vencidas.

Enquanto seu lobo não vem, faço um job de “fazendeiro” pagando de Zé Leôncio baré; mexendo com gado, no Instagram, Twitter e Facebook.

Muitas das panelas que batiam e ecoaram em 2016, continuam cheias, só que ajudaram a esvaziar as panelas de muitos que nem batiam. A fome voltou “com bôrra”. Só pra contextualizar, é bom que se diga que, a quantidade de pessoas que passam fome no Brasil terra plana já supera a população inteira da Venezuela e o MINTO desdenha. Simples assim.

O brasileiro é aquele “case de insucesso” que precisa ser estudado pelas instituições da balbúrdia: lotaram as ruas por conta de 25 centavos e de pedaladas fiscais que nem sabiam o real significado, mas se calam quando tiram seus direitos trabalhistas, quando congelam investimentos em saúde e educação, cortam verbas pra pesquisas. Vai entender. A imbecilidade se tornou uma doença epidêmica e terminal.

Com tanta coisa ruim que apareceu na “era coiso”, como diz um amigo, as vezes tenho a impressão que o mundo acabou em 2018, e que nós fazemos parte daquela turma que não subiu, não fez a passagem.

Eu morro de medo da morte, quando vi a cara dela na pandemia, ela estava viva. Aliás, quando morrer por favor não coloquem algodão no meu nariz, me pelo de medo quando fico com falta de ar. As vezes a morte tira férias, ninguém é de ferro, mas as vezes é livramento meu senhor.

Por isso gosto de me “potreger” dos maus, dos medos e da chuva. Como eu tropecei na minha lápide e continuo catando folhas de papel na ventania, só me resta a saudade da vó Zuleica da Vila Carvoeiro, distrito de Barcelos, lá pelas bandas do Alto Rio Negro. Na sua “sabedoria de coisas coisadas”, como benzedeira “das boas” que substituia o galho de arruda pelo galho de cannabis, dizia; “vamu ver, vamu ver, vamu ver! eu te benzo eu te curo, amanhã tu caga duro”. É o feitiço da jibóia com a essência do óleo de surubim.

Segundo o xerife vasco do condado defensoria pública(terrivelmente treze), após as eleições, os encontros com amigos e família serão chamados de audiência de conciliação. É a embalagem fabricada especialmente para a ocasião, já dizia um contemporâneo de Eiruna, que tascou: “o Dória desapareceu da corrida presidencial porque foi demitido por JUSTA CALÇA”.

Morda os seus beiços!!! Quérimbora, tô cum reiva!

ACABOU SONARO

*Apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco