A empresa Pontual ouviu nos dias 05, 06 e 07 do mês de outubro 1066 eleitores nas seis zonas da cidade de Manaus. O objetivo do estudo foi mensurar a densidade eleitoral de Lula, Bolsonaro e demais candidatos que poderão compor a disputa para presidente do Brasil em 2018. Foram entrevistados eleitores em todas as zonas da cidade, com perguntas estimuladas sobre dois eixos: Intenção de voto para presidente e avaliação da gestão do presidente Michel Temer.

O ex presidente Lula lidera a corrida presidencial com 29% das intenções de voto dos manauaras, seguido por Jair Bolsonaro com a preferência dos 21% dos entrevistados. Destaque para Jair Bolsonaro que cresceu consideravelmente desde que se lançou na disputa, fator associado as redes sociais. Lula lidera a pesquisa, mesmo tendo o risco de não compor a disputa, o ex presidente consegue colocar 8% de diferença sobre Bolsonaro. É inegável que Lula tem uma boa densidade eleitoral, mesmo sendo alvo de uma artilharia nos últimos três anos. Destaco a falta de novas lideranças para a construção deste quadro e ainda um recall do bom sentimento na gestão de Lula, presente na consciência do eleitor.

Para fins de interesse em uma possível disputa sem o ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro seria eleito com boa margem tendo Marina Silva em segundo lugar. Neste cenário, Ciro Gomes assume o terceiro lugar, liderando o segundo pelotão, composto por João Dória, Fernando Haddad, Aécio Neves, Geraldo Alckmim e Ronaldo Caiado.

Na pesquisa foram testados ainda cenário de segundo turno, do qual Lula seria eleito com margem de 10% de votos sobre Bolsonaro e 24% quando testado contra Marina Silva. No cenário de segundo turno entre Bolsonaro e Marina Silva, Jair venceria com margem de 20% dos votos.

Perspectivas do eleitor

A Pontual, perguntamos ao eleitor manauara a perspectiva sobre o surgimento de uma liderança para concorrer à presidência do Brasil. No entanto, 86% dos eleitores responderam que não acreditam no surgimento de uma nova liderança confiável para disputar a presidência. Este dado de fato, denota o descrédito do eleitor com a política e seu processo.

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