O amazonense, em sua quase totalidade, tem orgulho de ser chamado de índio, porque quase todos têm o sangue indígena nas veias. Ocorre que, em determinadas ocasiões, a palavra soa como ofensa, tem o objetivo de diminuir. Foi o que aconteceu desde ontem com o time do Fast Clube na cidade de Taboão da Serra, em São Paulo, onde o escrete amazonense enfrentou e venceu o time local, por 2 x 1, pela Copa São Paulo de Futebol Junior, o mais importante torneio da categoria no Brasil.
Revoltada com o ocorrido, a diretoria tricolor divulgou hoje nota de repúdio, nos seguintes termos:
“Desde o início dos preparativos da partida frente ao Taboão da Serra, nossa equipe sofreu ofensas e gritos de “índios” e ofensas pejorativas. Ao saber desse fato repudiamos em nota o acontecido frente ao povo amazonense e aos imortais atletas que em campo foram superiores na bola e moral, exemplificando que o amazonense é mais eloquente e envergado em sua teia social e moral de costumes dos que frequentaram o estádio aos gritos. Sou amazonense, somos amazonenses com Orgulho. É lamentável e revoltante ter este fato em uma competição júnior, isso demonstra quando o FAST é o clube mais amazonense dentre os amazonenses, somos o clube do povo,o clube que representa e suas cores nossa estado e nossa bandeira, o que representa o Amazonas se forma digna e com maestria, nós amazonenses somos desvalorizados, ofendidos, insultados, qualificados de forma baixa, criticados, na maioria dos Estados do Brasil, serve de consciência para os que desvalorizam nossos times, nossas raízes vejam o quanto o Fast em campo demonstra o orgulho e profissionalismo isentando-se da retribuição das ofensas. Calamos ontem a torcida do Taboão da Serra ganhando o jogo dentro de campo, Deixamos nossos parabéns a todo elenco e comissão.”
