Funcionários públicos se assustam com erros no pagamento, atribuídos à Prodam e ao Bradesco

professor raimundo
A manhã do dia de ontem (23 de novembro) muitos servidores públicos aposentados do Estado foram surpreendidos com as contas bancárias zeradas. O clima nas agências do Bradesco na capital amazonense foi de total agitação durante todo o dia. A todo momento pessoas idosas eram vistas reclamando do não pagamento e alguns, inclusive, chegaram a passar mal – como foi visto nas agências da Eduardo Ribeiro e Boulevard.

O Estado se pronunciou extraoficilamente na manhã de hoje, atraibuindo a responsabilidade ao Banco Bradesco que, por conta do feriado do último 20, registrou atraso nas suas operações de crédito.
Para completar o clima de apreensão, hoje pela amanhã os funcionários da Secretaria de Educação e Qualidade de Ensino não tiveram efetivação das recargas de crédito nos cartões SODEXO (Vale-Alimentação) que deveriam ter sido realizadas ainda ontem. Para este fato ainda não há explicações oficiais.
Na prefeitura de Manaus os funcionários da educação também foram surpreendidos ao verificar pela internet que nos contracheques do mês de novembro não constava o pagamento do vale-alimentação e do vale-transporte dos cerca de 15 mil funcionários. Desse modo, seriam descontados cerca de R$ 430,00 de cada servidor, totalizando uma “economia” para a prefeitura de mais de 6 milhões de reais.
Em contato com o titular de finanças da secretaria, Luiz Fabian, os profissionais foram informados que provavelmente ocorreu um problema na central da Prodam (Processamento de Dados da Amazônia), que é a empresa responsável pela sistematização da folha de pagamento da prefeitura e que o pagamento dos benefício será realizado nos dias posteriores. Desse modo, provavelmente, os funcionários serão surpreendidos pelo inusitado desconto quando se dirigirem às agências bancárias na próxima quinta-feira (26 de novembro), data do pagamento dos servidores da SEMED.
A expectativa é que haja muita confusão, pois a maioria dos funcionários não sabem do problema.

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