Exigindo o Código Fonte (Bom dia, Democracia)

“Bom dia, dona Elizete, aqui é o Lucas da Caixa Econômica, fiquei sumido por motivos de força maior, mas já retornei ao meu trabalho, e o motivo da minha ligação pra senhora é que o seu cartão foi clonado. A partir de agora vou passar a ajudá-la para atualizar seu cadastro e recuperar seu cartão com a senha”.

No meio da corrida, batendo 80 km, com cortes, chamando o motorista do Uber de patrão, no empreendedorismo da matemática financeira de Pablo Lamaçal o lema é: pequenas mentiras, grandes mentirosos.

Fazendo o M, de marginal, representante da lumpenagem bolsonarista, o ex-coach e vendedor de sonhos e domador de jegues deve praticar o Harakiri nesse Seppuku, muita vergonha dos fracassos nessa devastação bíblica com a sua derrota eleitoral.

Eu não queria, mas atendendo os apelos de Cacau Oliveira, vou chamar a Cássia Kis pra orar pelo coach na Paulista, cantando o Hino Nacional.

Mas por favor, escondam os pneus e fujam pra montanha, os argonautas estão chegando, eles querem orar também.

Se você ver uma tia por aí com a Bíblia na mão, se afaste.

“Vou de Boulos só de raiva agora”, “espero que Boulos seja eleito” e ainda, “espero que o Boles ganhe”. Os apoiadores do mequetrefe estão pistola, vão acabar elegendo o “invasor de casas” e “esquerdopata”.

Choveu de mensagens indignadas dos patriotas, no perfil do Mito.
Azedou a lua de mel entre eles.

São Paulo agradece, quiridus!

Enquanto isso, no Vale do Ribeira, só registrando, o irmão do Bolsonaro perde a eleição pela nona vez em Registro.

E o Mário, Gomes?
E o Caio, André?
Pedeu, mané!

Já o Dapena, foi de sonho tucano ao voo de galinha na eleição

Tem gente que não pensa e existe, meu caro Descartes! Uma constatação surreal.

Falando nisso, a “jornalista mais importante desse país” tá se achando!
A autoproclamada Juan Guaidó da mídia, Joice Hasselmann “é um pote até aqui de mágoa, e qualquer desatenção, faça não, pode ser a gota d’água”.

No balatal dos Famosos que não se elegeram estão além de Joice, Mário Gomes, Léo Áquilla, Nise Yamaguchi, Alexandre Correa, Zilu Camargo, Marquito e pai da Jojo Potinho, entre outros tantos.
O Alexandre Frota se elegeu. É vereador eleito de Cotia, na grande São Paulo.

Zé Burica, Zezinho da peixada, Espingarda, Careca da Bicicleta, Capitão Chibata, Zilmario Corno com TDAH, não lograram o mesmo êxito.

Mas o que eu quero mesmo é só chorar!

Dezoito votos para Wanderley Modesto em Iranduba. Foi “abençoado”. Dizia ter trinta só na comunidade que o primo dele é pastor.

Ainda bem que ele não teve trinta votos, senão tinha que desfilar de calcinha asa delta no Cacau Pirêra, para cumprir promessa feita.

O Homem do Sapato Azul teve um consolo, ganhou de Rose do Churrasco com seus 2 votos, mas perdeu pro Vassoura e Japonês o Merendeiro, ambos com 27 votos.

Ribamar Félix em Eirunepal teve 89 votos. Daria pra emprestar alguns pro repórter, lá em Iranduba, num exercício de altruísmo.
É muita trairagem no interior, meu caro Riba!

Joca também não se elegeu. Segundo Acreano, Joca é água de salsicha. Também acho.
Só o deputado, irmão mais velho da Patixa Teló que não acha!

Já a dona do bordel, Isa Jane Marcondes (Republicanos), a ‘Cavala’, se elegeu em Dourados (MS).

É tipo, conselhos de Polônio para o filho Laertes em Hamlet de Shakespeare;

  • Não dá voz ao que pensares, nem transforma em ação um pensamento tolo.
  • Procure não entrar em nenhuma briga, mas entrando, encurrale o medo ao seu inimigo.
  • Presta ouvido a muitos, tua voz a poucos. Acolhe a opinião de todos, mas você decide.
  • Sejas amistoso, sim, jamais vulgar.

A indignação era só pra presidente da República mesmo.
Não vi ninguém contestando a urna eletrônica, pedindo o voto impresso e exigindo o Código Fonte.

Na frente dos quartéis também ainda não vi nenhum patriota acampado.

Pegando a senha da fila do Poupa Tempo, agora vou ali no Burger King pegar as minhas “fritas” de grátis, com meu comprovante do voto antifascista!!

Queria saber mesmo era com quantas formigas se faz um bolo formigueiro, mô quiridu!

*Apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco.