Depois de ser torpedeado na Câmara Municipal, Pedro Elias foge de sessão na Assembleia Legislativa

pedro elias

Depois de ser surpreendido com uma saraivada de críticas que partiram tanto de vereadores da oposição quanto da bancada de apoio aos governos, ontem, na Câmara Municipal de Manaus, o secretário de Saúde do Estado, Pedro Elias, simplesmente não comparecer à sessão marcada para hoje na Assembleia Legislativa, quando debateria com os deputados estaduais sobre as medidas anunciadas para o setor.

Um clima de frustração e revolta tomou conta da imprensa e da população que foi acompanhar as explicações do Governo sobre a crise da saúde pública no Estado. O primeiro vice-presidente da Casa, deputado Belarmino Lins (Pros), deu a sessão por encerrada, sem maiores explicações.  A deputada Alessandra Campêlo (PMDB) tentou repudiar sua atitude, mas teve o áudio do microfone cortado de forma abrupta. A população que estava nas galerias também protestou contra a decisão.

“Quero registrar meu repúdio ao secretário de Saúde que pela segunda vez não vem atender aqui os deputados. O deputado Belarmino Lins acabou de encerrar a sessão e cortou, inclusive a minha fala no microfone. E não sei por que o secretário de Saúde tem medo de vir aqui ouvir o povo e se explicar para os deputados. Nós continuaremos trabalhando contra essa medida absurda do governador, que na hora de cortar, corta exatamente de quem mais precisa, tirando a saúde do povo do Amazonas”, disse Alessandra, por meio de postagem em sua página na rede social Facebook.

Mudanças prejudicam população

De acordo com a Susam, os Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caics) virarão Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e alguns Serviços de Pronto Atendimento (SPAs), bem como algumas Policlínicas da cidade, terão as atividades suspensas.

“Lamentável esse retrocesso, pois enquanto o Governo diz que não tem dinheiro, toda semana tenho denunciado contratos superfaturados para obras fantasmas, aditivos em contratos e contratos de consultoria suspeitos. Tem dinheiro sim, portanto, é questão de bom senso e prioridade manter os serviços de saúde”, enfatizou Alessandra.

A deputada afirmou que também  vai acionar o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal contra as medidas anunciadas pelo Governo, como já anunciou a bancada do PT.

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Este post tem um comentário

  1. Manoel Almeida Lins

    O governo atual não faz o meu tipo.

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