Deixem o homem governar!

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

Pronto! deu a lógica, pois, entre mortos e feridos inclusive o candidato vencedor, todos se salvaram.

Viva a democracia! essa noiva decantada em prosa e verso mas também tão aviltada e mal interpretada por tantos e tantas naquilo que lhes convém.

Baixemos a guarda, guardemos o ódio e o rancor, recolhamos o discurso incendiário e mantenhamos a fleugma porque o momento é para reflexão sobre o país e seu povo e o futuro da nação.

Vencedor se prepara para governar e aplicar seus projetos e propostas; perdedor vai para a oposição de forma disciplinada e serena.

O que não pode prevalecer é uma oposição fanática, fundamentalista, impositiva e irresponsável a ponto de lutar contra o país e contra os bons projetos e ideias.

A oposição não pode ser como o PT visceral, figadal e vociferante como o foi durante anos na década de 1990 tramando e plantando armadilhas e discursos inflamáveis contra tudo e contra todos. Pagou caro por isso!

O futuro Presidente da República Jair Bolsonaro deverá ser o magistrado condutor de um processo que leve o país a bom termo na economia, na segurança, na infraestrutura, na paz social e na sustentação de uma democracia que ainda que jovem, deve ter no ocupante do mais alto cargo político do país, o compromisso de preservá-la e protegê-la a todo custo.

O país não suportará mais um período de trevas na economia, de insegurança jurídica, de dúvidas na aplicação da lei, de convívio com a impunidade, de invasão de propriedades, de leniência com a corrupção, de incertezas quanto ao seu papel de líder geopolítico. O Brasil já perdeu tempo demais olhando para o próprio umbigo.

Tá na hora de retomarmos o lugar de destaque como país rico, aberto e estável economicamente, propositivo e assertivo do ponto de vista diplomático, porém e sobretudo, como liderança agindo com autoridade e independência no cenário mundial pela importância que agregamos frente a tantos temas para os quais temos competência para dar pitacos como produção de alimentos, clima, sustentabilidade, pacificidade e liberdade religiosa e direitos humanos.

Não vai ser fácil! porém, tenderá a ser mais difícil se prevalecer o clima eleitoral permanente, a beligerância política, a intolerância ideológica ou o ambiente carregado de cobranças e intransigências que conduzem ao toma lá dá cá abominável e interminável que até aqui produziram apenas crises e levaram o país a uma instabilidade política e econômica sem precedentes.

Juízo senhores, juízo! o país é mais importante e maior do que suas vaidades e querelas pessoais ou partidárias pois o povo não suporta mais esse clima de insuportável diferenças ideológicas que conduzem sempre ao caos.

Pensem nisso: Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!

Té logo!

*O autor é farmacêutico e empresário