Personagem enigmática, que circula pelos corredores do poder em busca de contratos para organizações não governamentais, a empresária Nair Queiroz Blair, que recebeu do governo José Melo R$ 1 milhão para uma tal “Agência Nacional de Segurança e Defesa” e foi presa pela Polícia Federal às vésperas da eleição de 2014, em um comitê de campanha dele, com recibos e documentos que comprovariam negociações ilíticas de votos, está em Bruxelas, na Bélgica, acompanhando o julgamento que, até este momento, desenrola-se a passos de tartaruga no Tribunal Regional Eleitoral.
O contrato que ela ganhou previa a “implementação de solução tecnológica de monitoramento em tempo real móvel”. Não houve licitação. Só o pagamento a toque de caixa. Mas esse processo ainda está rolando. Ela pediu – e o juiz Alcides Carvalho Vieira Filho, da 32ª Zona Eleitoral de Manaus, concedeu –, segundo acórdão publicado dia 20/07, a “suspensão condicional do processo”.
O mesmo juiz negou pedido dela para viajar ao exterior e receber de volta R$ 36,2 mil pagos como fiança e mais R$ 7,7 mil apreendidos pela Polícia Federal.
Há poucos dias, entretanto, ela viajou em muito boa companhia para Paris,a França, e assim que seus parceiros de viagem retornaram ao país, seguiu para Bruxelas, na Bélgica, onde permanece.
O julgamento do processo gerado por sua prisão, que pode levar à cassação do mandato do governador José Melo, apenas começou.
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Enquanto a maioria do povo sofre com o desemprego, esta mulher passeia pelo mundo com dinheiro que recebeu do Zé Merenda.