Por Daniel Melo*
O combate a corrupção deve ser aplaudido por toda a sociedade. A operação lava-jato desvenda um montante de desvios absurdos e aviltantes. Contudo, há de se ter o devido cuidado para que os “delatados” tenham o direito à defesa constitucional. Toda condenação prévia pode ensejar injustiça que muitas vezes se torna incorrigível!
Na delação premiada do senhor Cláudio Melo Filho ex-funcionário da Odebrecht, ele diz que Artur Neto, atual Prefeito de Manaus, ” seria um parlamentar de expressão nacional”. Ora, Artur já era um expoente da política nacional, ocupando funções relevantes como líder do governo na Câmara, Ministro e líder da oposição no Senado, durante este período não se ouviu falar de qualquer ingerência do tucano em assuntos da Odebrecht…
Artur teve sua vida vasculhada por Lula, Dirceu e a turma do PT. O que eles encontraram contra o político que comandou a derrubada da CPMF? Nada. Quais são as obras da Odebrecht nas administrações de Artur? Nenhuma.
Em nome de disputas locais, já se condena o Prefeito antes sequer do posicionamento da justiça. Palanques armados, imprensa parcial, gente insatisfeita enfim: julgam, condenam de forma prévia, o que nem os tribunais da inquisição o fizeram. Alguns argumentos beiram ao ódio grotesco que se mistura á ignorância tenaz!
Encerro com algumas perguntas: Inocentado o acusado, como ficarão os julgadores prévios? Como ficarão os justiceiros de ocasião? Como se comportarão os ultra-inquisidores? Vamos esperar…
*O autor é pedagôgo e pastor da Igreja de Deus Pentecostal do Brasil
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