Como ser rica sem ter um “Sugar Daddy”?

Por Heloisa Xaud*

Há alguns anos, assisti a um programa de um canal americano, onde mulheres maravilhosas, encantadoras “trabalhavam” como Sugar Baby e algumas chegaram a ficar famosas, pois se casaram com o Sugar Daddy. Hum. Elas tinham iates, joias caríssimas, mansões, viagens e corpos de fazer inveja a qualquer competidora de um Twist Bumbum ou competições do ramo e o sol chegava abraçar seus raios em volta delas.

Fiquei encantada sobre o assunto e ao pesquisar descobri ser uma das profissões mais antigas da  humanidade, porém, como nome pomposo, chamativo e deslumbrante. . Sugar Baby é a aquela pessoa que recebe agrados financeiros, enquanto que seu financiador se chama Sugar Daddy ( homem) ou Sugar Mom ( mulher) .

Hum…acho que vocês entenderam o que estou dizendo, pois essa profissão pré histórica e esse triangulo: dinheiro, idade e beleza são ingredientes que vão se reproduzindo na humanidade e repassando Vários historiadores, ao longo do tempo veem desenvolvendo pesquisas sérias e detalhadas sobre o tema, pois esse assunto tem o poder de reavaliar o lugar que praticas sexuais possuem no mundo contemporâneo e estabelecer a construção de outras lógicas de sentido para uma ação que seja universal.

Entre os romanos, essa pratica era reconhecida e regulamentada e as chamadas “lobas” chegavam a pagar impostos e cima de seus ganhos. Mas, ser loba, prostituta, Sugar Baby ou qualquer nome que se queria dar, ainda prevalece no decorrer do século e acredito que seguirá seu próprio rumo com outros nomes mais pomposos. Se divertir? Ser legal com todo mundo? Ficar rica? Não importa. Seja feliz.

O que sabemos é que o ser humano não procura o sexo motivado apenas por necessidades fisiológicas, mas também por dinheiro, amizade, proteção, companhia, para constituir família, carinho e por amor. Ao mesmo tempo, a ameaça ou perda de amor, é responsável por grande parte da tristeza do ser humano, podendo originar até problemas de saúde. Essa falta de amor nos torna pessoas amargas que não vê a beleza e a riqueza que existe no mundo. Permita-se viver desse sentimento tão lindo pois o amor nos faz praticar o bem e você encontrará a riqueza que tanto precisa sem necessidade de um Sugar Daddy.

Mas… quando meu despertador toca para eu ir trabalhar eu penso: “ Eu preciso de um Sugar Daddy” Mas é só um sonho, afinal, na minha idade nem Sugar Vovô existe.

Bjs.

*A autora é mestre em Psicologia Social das Organizações