É a lei da física. Para toda ação, existe uma reação. O deputado carioca Eduardo Cunha (PMDB) sabe que seu mandato está por um triz. As denúncias contra ele são gravíssimas. Por isso, fez o jogo que podia. Primeiro, enamorou-se da oposição, prometendo permitir a tramitação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef (PT). Depois, quando perceberam que ele estava apenas ganhando tempo, os oposicionistas romperam e anunciaram voto pela cassação dele. Desde então o presidente da Câmara passou a chantagear o governo, até que ontem os petistas, pressionados pela opinião pública, anunciaram o apoio à sua cassação. Ele então, admitiu a tramitação do impedimento e decidiu morrer abraçado com Dilma.
Agora o jogo é bruto. Vai ter pernada em cobra. Mas o fato é que o país precisa do desfecho dessa crise política, que está ampliando a econômica. E as elites brasileiras não suportam mais o PT no poder.
Assistindo a tudo em silêncio, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) pode ser chamado a entrar em campo muito em breve.
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