Durante a última campanha eleitoral em Manaus, surgiu a notícia de que um posto de combustível localizada no conjunto Nova Cidade estava colocando combustível em veículos, a mando de certo candidato a prefeito. Aquela é a ponta de um novelo que, se for desenrolado pela Polícia Federal e pelo Tribunal Regional Eleitoral, vai mostrar que valores consideráveis foram movimentados, sem qualquer tipo de prestação de contas, por duas campanhas, uma para a prefeitura e outra para a Câmara Municipal.
O empresário, dono do posto, estaria contrariado porque descobriu que o intermediário da negociação, um candidato a vereador, teria se apoderado de boa parte das requisições que deveriam ter sido repassadas ao candidato a prefeito. E estaria disposto a colaborar com as autoridades e denunciar o esquema, que praticamente bancou a campanha do vereador.
Ao todo, teriam sido movimentados 220 mil litros de combustível. Os pagamentos relizados ao dono do posto, referentes a uma quantidade bem menor do produto, na verdade não foram efetuados. Serviram apenas para montar uma fachada.
O candidato a vereador teria se beneficiado, e muito, da venda do combustível, efetuada por dois assessores de seu gabinete. Foi no sítio do político que o acordo foi fechado, com a presença do dono do posto e do candidato a prefeito.
Se investigado e comprovado, o esquema pode se transformar no grande escândalo da recente eleição para a prefeitura de Manaus.
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