Artur queria que Amazonino construísse o Proama (imagine!!!)

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O prefeito Artur Neto anunciou no início de sua gestão, com grande estardalhaço e direito a manchete de jornais, que resolveria imediatamente o problema do abastecimento de água em Manaus, certo de que o governador Omar Aziz lhe passaria de mao beijada a administraçao do Proama. Esqueceu de combinar com os russos. Resultado: uma licitação vai ser lançada para definir quem administrará o programa. Cheteado com isso, o tucano decidiu atacar a origem da situação, dizendo que era a Prefeitura que deveria ter recebido a verba do Governo Federal para construir o complexo, não o Estado. Por isso o imbróglio jurídico o impediu de avançar.

Vamos deixar de lado a competência de uma ou outra esfera de Poder para conseguir verbas. Me responda, caro leitor: você acredita, sinceramente, que o prefeito Amazonino Mendes, que sequer conseguiu colocar em pé o Prosamim do Mindú, conseguiria construir um sistema tão complexo? Mais ainda: com o comprometimento que sempre demonstrou em relação à Águas do Amazonas, o ex-prefeito, se por acaso conseguisse levantar a obra, não a entregaria de mão beijada à concessionária, deixando o rombo para cofres da Prefeitura?

Artur  “esqueceu” que Amazonino sempre colocou obstáculos à incorporação do Proama ao sistema de abastecimento de água da capital, chegando a dizer que ele era desnecessário. Agora que todos sabem de sua importância para resolver o problema, ele está procurando uma saída para um fato concreto: terá que dar o braço a torcer e reconhecer que Eduardo Braga teve a coragem de contrair o empréstimo e investir na solução definitiva para que a água chegue a todas as torneiras em Manaus. E isso o incomoda sobremaneira.

O prefeito deveria esquecer a questão política e se esforçar, junto com o governador, para resolver logo o problema jurídico e colocar o Proama para abastecer a cidade. É isso que o cidadão quer. O resto é ciúme.

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