Ao contrário do que dizem aliados de Melo, prisão de Nair teve, sim, relação com crime eleitoral

EDMILSON-BARREIROS

Aliados do governador José Melo insistem em dizer que a prisão da ongueira (não é empresária, como eles afirmam) Nair Blair não tem relação com o processo eleitoral em que ela é a principal envolvida – por compra de votos para a chapa governista em 2014. Isso não é verdade, em absoluto. O parecer do procurador federal Edmilson Barreiros (foto), que recomendou à Justiça a negação de um habbeas corpus para ela cita claramente o fato ocorrido na campanha para o governo, em pelo menos dois trechos. Veja:

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“Vale frisar, ademais, que sua propensão ao cometimento de práticas criminosas resta espelhada no fato de ter sido presa no 23.10.2014, pela prática de corrupção eleitoral, conforme aduz a autoridade policial.”

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“Mesmo quando da citada prisão em flagrante por crime eleitoral, confirmando seu intento de evadir-se de qualquer atuação estatal, forneceu a postulada o endereço do hotel onde se encontrava hospedada, em clara tentativa de homiziar-se das investidas penais do Poder Judiciário.”

Agora, leia aqui a peça completa.

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