A RETRIBUIÇÃO DE MELO AO INTERIOR

 

FullSizeRender-221x300O governador José Melo se apresentou na campanha eleitoral como um homem sofrido do interior, que veio para a capital tentar a vida. Prometeu mundos e fundos aos seus “irmãos” dos municípios. Perdeu a eleição no primeiro turno, mas virou no segundo. E o que o povo dos nossos barrancos ganhou com isso? Vou dizer aqui.

Antes de mais nada, é necessário explicar que as manifestações contra ele em alguns municípios, como Tefé, são emblemáticas.

Melo tem ido aos municípios lançar uma enganação chamada “Banco do Povo”, que nada mais é que a Afeam com linhas de crédito mais duras, armando verdadeiras arapucas para os incautos. E de vez em quando distribui uns títulos de terra. E é só. O governador não toca obras, não cumpre promessas e ainda restringe projetos, colocando a culpa na crise.

O “caboclo” que se apresentou como humilde é o pior gestor que já passou pelo governo. E para o homem do interior tem sido uma verdadeira desgraça.

Em Itacoatiara, abandonou a segurança pública; em Maués, sucateou a saúde; em Coari, pagou e não construiu a ponte do Pêra; em Tefé, pagou e não construiu a ponte do Abial; em Tefé, está acabando com a UEA; em Manacapuru, destroça a educação; em Parintins, abandonou as obras em andamento. E por aí vai.

Os projetos ambientais do Estado desabaram, o que gerou críticas internacionais. E na TV, Melo tenta botar toda a culpa na crise.

Que crise? Não tem dinheiro para cuidar do interior, mas tem para pagar apaninguados; não tem dinheiro para cuidar do interior, mas tem para torrar R$ 45,5 milhões numa estrada de sete quilômetros ligando a uma Cidade Universitária que ainda nem existe; não tem dinheiro para cuidar do interior, mas tem para viajar a Paris para posar de estadista num evento em que ele é plateia, não protagonista.

 Que governo é esse? Pobre Amazonas…

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