Que, qual ou quais motivos aparentes ou menores, levam determinados juízes Brasil afora  por meio de liminares, a suspenderem o direito de acesso a mais de 100 milhões de usuários desse aplicativo, impondo  aos cidadãos prejuízos de comunicação (também um direito), financeiros e econômicos e até causando tanstornos emocionais e sociais a quem, em última análise, tem nada a ver com a incompetência dos policiais, com o desmonte do aparato de investigação e com a falta do que fazer  de muitos juízes de primeira instância os quais, na ânsia de mostrar serviço e obter seus minutos de fama, teimam em tentar resolver as deficiências e o despreparo da polícia de investigar e chegar aos culpados por meios técnicos e científicos apropriados, já que estes, preferem o caminho ilógico e mais curto que é a justiça comum que acolhe e sentencia sem ao menos perceber o enorme transtorno a ser causado àqueles que se encontram alheios ao problema de fundo.

Quanta irracionalidade! Quanto abuso de autoridade! Quanto despreparo!

No meio desse fogo cruzado de vaidades e incompetências, ficam o micro empresário que nao consegue falar com seus clientes, está o entregador que nao consegue se comunicar com quem fez o pedido, o taxista que perde tempo e dinheiro, a mãe aflita que nao consegue falar com o filho, o enfermeiro, o médico, o encanador, o eletricista, a faxineira, o patrão e o empregado, a cozinheira e tantos outros profissionais liberais, todos prejudicados no seu meio mais cômodo e sem custos de se comunicar, justamente porque alguém, num estado que mistura autoritarismo e insensibilidade, decide cortar esse que já é entre tantos, o maior fenômeno de comunicação rápida e segura da era moderna.

E, afinal de contas, quem verdadeiramente sai ganhando com a supressão abrupta e impensada desse meio de comunicação? Ora, as operadoras de telefonia celular, posto que os usuários são obrigados e fazerem ligações entre si cujos custos, medidos por minutos de conversa, estão pelos olhos da cara.

E quem paga os prejuízos desses mesmos usuários com a perda de negócios e com o aumento dos seus custos operacionais? Ora, mais uma vez o coitado do usuário feito gado encurralado, tendo de um lado uma policia inoperante e de outro uma justiça vesga!

Horas, poucos dias, muitos dias de bloqueio do aplicativo bastam para causar transtornos e perdas para, ao final  um tribunal em segunda instância cassar a liminar e devolver um direito sem ressarcir os prejízos, a milhões de brasileiros os quais pagam seus suados e caríssimos impostos para terem uma policia inteligente e eficiente e uma justiça mais competente.

As redes sociais hoje, são considerados recursos críticos de comunicação e já estão incorporados indissociadamente, no dia a dia  das necessidades da população, do comércio, dos meios de comunicação e até do poder público tal qual a energia e a água por exemplo.

Só falta aparecer um iluminado por aí e, por uma questão de livre convencimento, determinar a interrupção do fornecimento de água ou luz em uma determinada cidade somente porque certa  empresa concessionária, se recusou a fornecer alguma informação pra justiça. Absurdo? Não! Tudo é possível.

Há que se levar em consideração ainda, o merecido vexame a que somos submetidos mundo afora, por conta de uma decisão isolada e sem fundamento de alguns magistrados expondo mais ainda a fragilidade de uma justiça que além de lerda é elitista. Vá-lha-nos quem?

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