Votação que impediu convocação de Carlos Almeida mostra que Governo consolidou a base

O plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas derrubou hoje o requerimento apresentado pelo deputado Wilker Barreto (Podemos), que solicitava a convocação do vice-governador Carlos Almeida (PTB), para prestar esclarecimentos a respeito de termos usados em sua carta de exoneração da Secretaria da Casa Civil do Estado, que segundo a oposição indicariam existir alguma irregularidade na administração. O resultado da votação – 16 votos contrários, quatro favoráveis e duas abstenções – indica que o Governo recuperou e consolidou sua base no Parlamento.

Ficou claro que a oposição hoje voltou a ser composta apenas por cinco deputados – já que o presidente Josué Neto (PRTB), oposicionista, só vota em caso de empate ou quando faz questão de marcar posição.

O que mais chamou atenção na carta de exoneração de Almeida foi a menção a “pessoas perigosas” que exerceriam cargos na gestão. Não foi suficiente, entretanto, para convencer a maioria governista.

O autor do requerimento anunciou que vai à Justiça pedir que Almeida explique o que quis dizer quando se referiu a “espectros” que atuam nos bastidores do Executivo.

No dia 18 de maio o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, enviou uma carta endereçada ao governador Wilson Lima comunicando a sua exoneração do cargo de secretário da Casa Civil do Estado. No texto, Almeida afirmou que “personagens tão ou mais perigosos se encontram em todos os lugares, às vezes, até mesmo dentro do nosso próprio barco” e salientou que seu papel sempre foi de “blindar meu Estado contra esses espectros (fantasmas)” e alertou o chefe de Estado para “não tombar nos rochedos”.

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