Projeto aprovado na ALEAM impede concessionária de cobrar por reposição de hidrômetro roubado

A Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM) aprovou ontem o Projeto de Lei de número 366/2021, de autoria do presidente da Casa, Roberto Cidade (UB), que proíbe as concessionárias de água cobrar o consumidor pela reposição de hidrômetros furtados, situação muito comum hoje em dia.

“Muitas vezes os furtos ocorrem para que os infratores retirem o ferro e o cobre presentes no hidrômetro e aí vendê-los como sucata. Isso lesa o consumidor que além de ficar sem o fornecimento do serviço, ainda precisa pagar pelo furto de aparelho. A partir desse Projeto de Lei, o consumidor não será mais onerado pela substituição do equipamento furtado, cuja substituição passa a ser de total responsabilidade da concessionária”, explicou o autor.

A proposta segue para a sanção do governador.

Mais projetos

Cidade também conseguiu a aprovação de mais dois projetos de sua autoria ontem. O Projeto de Lei nº  320/2021 trata sobre a realização de exame para diagnóstico de mieloma múltiplo (células cancerígenas que atingem a medula óssea) na rede pública de saúde do Estado. Por se tratar de uma alteração genética da célula, os especialistas afirmam que o diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento dessa enfermidade. “Por isso, é tão necessário que possamos unir todos os esforços para que a população tenha acesso o mais brevemente possível ao diagnóstico, o que pode ser obtido com um exame de sangue chamado eletroforese de proteínas. Em caso positivo, nosso projeto prevê que será assegurada prioridade ao paciente na realização de biópsia da medula óssea ”, explicou.

O mieloma múltiplo pode causar dano ósseo, alteração do cálcio sanguíneo, anemia, infecções e dano renal, além de afetar os ossos da coluna.

Também foi aprovado nesta quarta-feira o Projeto de Lei n º  626/2019, que torna obrigatória a existência de plano de evacuação de unidades hospitalares em situação de risco. Conforme o PL, os hospitais deverão possuir uma Brigada de Incêndio formada por funcionários do próprio hospital, que receberá treinamento do Corpo de Bombeiros.

“Os casos da boate Kiss, em Santa Maria, e do Hospital Badim, no Rio de Janeiro, são emblemáticos e que demonstram o que a falta de um plano de evacuação, infelizmente, pode causar. Nossa intenção, com esse PL é prevenir e poder minimizar o máximo possível qualquer dano que possa acontecer por falta de treinamento, de conhecimento”, justificou.

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