Primeiro lote de armas apreendidas segue para destruição no Exército

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) encaminhou nesta quarta-feira (22) um lote de 403 armas, entre escopetas, espingardas, pistolas, revólveres e até armas de brinquedo, para serem destruídas pelo Exército Brasileiro. Este foi o primeiro lote em 2017. As armas foram apreendidas pelas Polícias Militar e Civil e faziam parte de processos judiciais.

As armas começaram a ser destruídas em uma prensa e depois incineradas através de um sistema que utiliza compostos químicos. São colocadas em valas com o produto químico, acionado por meio de um detonador elétrico. A alta temperatura derrete o metal e o transforma em pedra. “Quando recebemos as armas, passam pela prensa elétrica, onde elas são quebradas e depois destruídas com foco, nesse processo que usa os compostos químicos. Não há possibilidade alguma de sobrar armas. Tudo é derretido”, afirmou um oficial do batalhão.

Segundo representante do TJAM, as armas que chegam ao Judiciário, passam por um processo de identificação, são catalogadas e, à medida em que são liberadas, a Corte encaminha ao Exército.

A orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é que permaneça no Poder Judiciário somente aquelas que ainda estão passando por perícia ou que são imprescindíveis para a elucidação de um crime.

Além das armas encaminhadas pelo TJAM, o Exército também destruiu 105 armas e 610 munições encaminhadas pela Polícia Federal do Amazonas. “Encaminhamos as armas e as munições, por meio de convênio com o Exército Brasileiro, para serem destruídas”, disse um agente da PF.

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