O vereador Luiz Carlos Dinelli (PV) afirmou que seu relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada para apurar denúncias de corrupção na Saúde do município de Maués pediria a prisão do prefeito, Padre Carlos Góes (PT) e de alguns auxiliares, mas não mostrou o documento nem as provas que diz ter reunido. “Na contra-mão do que ele propala, a Prefeitura de Maués acaba de ser apontada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Aplicada como a segunda mais transparente do Estado, o que certamente está revoltando a oposição”, diz o mandatário.
“Vou esperar ele apresentar o tal relatório no plenário da Câmara. Se conseguir mesmo fazer isso e, mais ainda, se conseguir aprovar o documento no plenário vou rebater ponto a ponto”, diz Góes.
A sessão especial da Câmara Municipal de sexta-feira (17) , que trataria do relatório da Comissão Processante, que pedia cassação do prefeito , foi encerrada. O vereador membro da Comissão, Luiz Rodolfo (Puri), pediu vistas do processo.
A manobra feita pela oposição foi duramente criticada pela defesa do prefeito, uma vez que a análise do relatório cabe apenas em Comissões Permanentes e se tratava de uma Comissão Processante.
De acordo com o presidente da Comissão ,vereador Adal Santos e o relator Ary Menezes, o vereador Puri estava inteirado da matéria e de toda a documentação.
“O vereador Luiz Rodolfo apresentou seu voto desfavorável ao relatório. Logo, a decisão da presidente da Casa é equivocada, ao suspender a sessão sem ouvir as justificativas dos demais integrantes da comissão ou analisar de fato a situação exposta”, disse o relator Ary Menezes.
O advogado de defesa do prefeito, Miquéias Fernandes, criticou a atitude e os erros constantes que vêm sendo cometidos pela Presidência. “Para tirar a Dilma, por exemplo, o parecer foi do Tribunal de Contas da União. A Câmara não tem o direito de ficar perseguindo o prefeito para criar dificuldade a sua administração. Nenhuma lei nesse país protege esse tipo de ato”, disse.
Ele relatou os atos irregulares que vem sendo cometidos pela Presidente e sua assessoria. lembrando a Lei que tratava dos R$ 9 milhões da orla de Maués. “Foi preciso que os vereadores da base fossem a justiça. Quando veio a liminar ela não deu notícia e suspendeu por 20 dias o funcionamento das sessões plenárias. Há um grave erro, não conhecem o que é sessão plenária e reunião plenária, que são coisas distintas e não se confundem”, disse o advogado.
Para o advogado, está clara a perseguição que não atrapalha o prefeito, mas a população. “Se eles tivessem certeza de alguma coisa representariam ao Tribunal de Contas e eles mandariam alguém aqui. Os vereadores não têm competência para analisar, infelizmente eles não entendem de contabilidade” argumentou.
Fernandes disse ainda que o parecer do relator está dentro da lei porque não é baseado em fofocas. “Eles não provam nada. Não vejo motivo pra existir Comissão Processante é simplesmente para atrapalhar. Mas, as pessoas têm direito de galgar cargos”, finalizou.
TRABALHO
Enquanto isso, Góes segue trabalhando. Na semana passada ele visitou a balsa que conduzirá o material para os pólos onde serão realizadas obras em escolas municipais, com recursos próprios .
O planejamento do governo atenderá as escolas com maior necessidade e estão distribuídas nos pólos Urupadi (02), Parauari (05) Paracuni (04), Maués Miri (03), Lago Grande e Canarana (04), Paraná do Urariá (02).
“No quarto ano de mandato continuo trabalhando com a mesma motivação, e mudando a realidade da zona rural”, disse o prefeito. Na zona rural existem escolas que não recebem reparos há mais de 20 anos.
Em três anos, o governo do prefeito investiu na reforma, ampliação e construção de 23 escolas, já entregues, sendo três na zona urbana. O governo encerrá o ano com mais de 40 novas escolas.
Na zona rural a Prefeitura também está investindo na construção de duas quadras cobertas nas Comunidades Liberdade e Bom Jesus.
De acordo com o prefeito todos os recursos do FNDE foram suspensos pelo Governo Temer, mesmo assim ele está trabalhando para destravar os recursos do governo federal e dar continuidade nas duas obras.
Foto: Hamilton Duarte
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