Até o final de outubro, a situação política em Iranduba era extremamente favorável ao ex-prefeito Nonato Lopes, líder disparado em qualquer pesquisa para suceder Xinaik Medeiros, que já vinha desgastado mesmo antes da operação Cauxi, do Ministério Público, que redundou na prisão dele e de seus secretários. Hoje, tudo mudou. Alguns dos envolvidos no escândalo tinham ligações com prefeitos anteriores, como Nonato. Isso está levando a população a repudiar as antigas lideranças, abrindo espaço para novos nomes.
A prefeita em exercício, Madalena de Jesus, já começa a sofrer desgaste, depois de convocar para o secretariado alguns nomes já conhecidos em Iranduba, com passagens nada agradáveis por cargos públicos em mandatos anteriores.
Entre os novos nomes, que podem disputar a eleição em Iranduba, está o do diretor-presidente do Dentran-AM, Leonel Feitoza. Ele não declarou ainda abertamente a intenção, mas já mudou o domicílio eleitoral para aquele município e faz articulações com membros da comunidade.
Enquanto isso, mais vereadores podem ter a prisão decretada a qualquer momento. O MP encontrou documentos que comprovariam o repasse de até R$ 10 mil mensais do prefeito para 11 dos 13 parlamentares com assento na Câmara Municipal de Iranduba.
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