As obras de construção dos Anéis Viários Sul e Leste em Manaus estão gerando 9.400 empregos diretos e indiretos. Os complexos vão retirar o tráfego de pesado do centro da capital amazonense e aumentar a velocidade do fluxo de veículos nas ruas e avenidas.
A ligação Sul, Leste e Oeste permitirá o transporte de cargas dos terminais do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes de Manaus direto para o Distrito Industrial da cidade, onde estão instaladas mais de 600 fábricas de eletroeletrônicos, polo de duas rodas e de outros produtos.
Os canteiros de obras estão concentrados atualmente no trecho da Estrada do Tarumã, entre a entrada para o Vivenda Verde, na Cachoeira Baixa, até o Civam, na altura do acesso ao Aeroporto, onde é feita a duplicação das pistas de rolamento.
O investimento em infraestrutura realizada é o maior em mobilidade urbana da capital nos últimos tempos e retoma as obras que estavam paralisadas devido a pandemia de Covid-19 e foram retomadas gerando novos empregos no setor da construção civil.
Muitos trabalhadores que estavam fora do mercado estão de volta e aproveitaram a oportunidade para retornar a normalidade e fazer novos planos.
O ajudante de terraplanagem David Sotero, de 26 anos, é um deles. “É muito bom poder estar empregado, justamente, por saber a situação que está o Brasil. Com a renda aqui da empresa, eu posso me manter, manter meu filho e até ajudar a minha mãe com o pouco que sobra. Mudou minha vida bastante, tem dado uma grande ajuda”, disse Sotero.
As duas obras do governo do Amazonas, são realizadas por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra). Os novos postos de trabalho ocupados são nas funções de operadors de máquina, serventes, engenheiros, técnicos em meio ambiente, motoristas, entre outros.
Juntos, os complexos viários Anel Leste e Anel Sul além de beneficiar o Polo Industrial de Manaus, também vai facilitar o acesso dos veículos para as rodovias BR-174 (Manaus – Boa Vista) e AM-010 (Manaus – Itacoatiara), que hoje são rotas no transporte de gás natural do Campo de Azulão, em Silves, para a capital de Roraima.
Para o operador de trator agrícola Paulo Ricardo, que estava desempregado antes de iniciar o trabalho na construção do Anel Sul, estar atuando e gerando renda para a sua família mudou a sua vida. “Ajuda no que a gente não espera porque desempregado ninguém faz nada. Empregado a gente faz muita coisa. Só agradecer a Deus poder estar por aqui. Dá para sonhar um pouco mais. Não adianta trabalhar e não ter planos”, acrescentou.
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