Na porção ocidental do continente Carochi(nada a ver com reino da Carochinha), existia um pujante reino chamado Lisbra.
Um próspero e avançado domínio cuja riqueza, além de um povo honesto e trabalhador, se concentrava na agricultura e produção, proteína animal, possuía uma indústria avançada, além das riquezas minerais.
Quem reinava era Zobo I, um homem valente e amado pelo seus súditos cuja trajetória até à realeza, quase foi interrompida por uma tentativa de assassinato. Uma facada lhe dilacerou o intestino.
Zobo I havia chegado ao poder depois de anos e anos de crises, corrupção, desvios e quase falência do reino, este até então governado por uma leva de monarcas entre os quais Raton II e a rainha Antilda I, a louca.
Antilda, foi deposta pela Câmara dos Lordes depois de cometer abusos financeiros por meio de uma tal economia criativa.
Pois bem, Zobo I assumiu o reinado com o país em grave crise financeira e desejou ardentemente consertar os numerosos problemas que encontrou.
Reduziu despesas, diminuiu o número de ministérios, parou de gastar com propaganda oficial, enfrentou seus opositores principalmente da imprensa e lutou bravamente contra a corrupção e os desvios.
Resumindo, Zobo I só não avançou mais porque uma grave moléstia se alastrou sobre seu seu reino o que causou muitas mortes e enormes gastos para proteção dos seus súditos.
Livrando-se dessa catástrofe sanitária que se abateu sobre seu povo, Zobo I tendo tirado o país do caos econômico, partiu então para ampliar seus anos de reinado.
Mal esperava ele que um consórcio entre a justiça, a imprensa e os corruptos de plantão iriam se juntar para interromper seu vitorioso reinado.
Para tanto, o PCC-Pretória Corte Constitucional do reino, numa decisão criativa, soltou o principal presidiário do pais, Raton II, tornando-o elegível e determinando a sua vitória numa eleição cheia de dúvidas em meio a um processo que favoreceu a oposição.
O principal oponente de Zobo I no PCC era o ministro Careconius, que comandava também o STE-Sistema de Totalização Eleitoral uma espécie de confraria que decidia a escolha do rei numa sala fechada e determinava quem e o quê podia ser falado ou feito durante a campanha.
Careconius, como Ministro plenipotenciário do STE, decidiu e determinou-se a tirar Zobo I do trono para entregá-lo a Raton II. Missão dada, missão cumprida diria um dos eunucos de Careconius.
Para tanto, Careconius aliou-se aos demais ministros do PCC e do STE para tramarem, armarem e perseguirem Zobo I, seus aliados, seus ministros, seus parlamentares da Corte dos Lordes e calarem as principais vozes do povo nas redes sociais de comunicação do reino.
Todos esses intentos foram alcançados, porém, Zobo I cometeu uma grave erro que lhe custou o reinado e a escolha de Raton II.
Quando Careconius, a imprensa, o PCC e o STE o perseguiram e urdiram contra si enquanto ainda reinava, ali estava dada a senha para a ruptura.
Era o momento para Zobo I arrebentar com o sistema de pressão e, como bom militar, não cumprir ordens absurdas, levantar-se do trono e percorrer o seu reino denunciando de peito aberto as ações deletérias e persecutórias contra seu reinado.
Desafortunadamente, Zobo I, decidiu partir para outras plagas e, essa atitude pusilânime, deixou que seus inimigos ocupassem todas as posições e sustentassem todas as narrativas contra si.
Zombo I abandonou seus milhões de súditos nas ruas e portas das casernas por meses a fio deixando-os órfaos de liderança.
Resumo da ópera, no reino de Lisbra, o PCC perseguiu e prendeu quase dois mil súditos de Zobo I por meio de processos judiciais escabrosos, o país está mergulhado na pior crise econômica da sua história, a moeda desvaloriza a cada dia, a inflação está descontrolada, a corrupção voltou como nunca e o medo interrompeu a esperança de um povo pacífico e ordeiro.O que se espera de pior é a prisão de Zobo I a qualquer momento porquanto o PCC e o principal articulador dos atos persecutórios, Careconius, estão há mais de cinco anos cozinhando um inquérito do fim do mundo.
Para completar essa verdadeira tragicomédia, o PCC e Careconius
acabam de produzir a mais absurda fake news da história com uma narrativa de golpe do golpe do golpe e, como mandam e desmandam no reino, levarão às últimas consequências seus intentos.
Rei frouxo, rei posto! Triste reino de Lisbra, péssima situação de Zobo I e de seus súditos.
A estes só restam a passagem do tempo, a interrupção inexorável pela biologocidade, a esperança de dias melhores, a lembrança de um reino antes próspero e que Deus acima de tudo e de todos olhe pelo valente povo de Lisbra.
Té logo!
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