Não me mandem pra China!

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

Nunca um ditado popular se encaixa tanto atualmente nas suas consequências fatais para o cidadão vítima dele quanto o que diz: -Vai pra China!
Mandar alguém pra China significava expor o indigitado oponente ao regime comunista ditatorial implantado ali com a certeza do não retorno ou da morte iminente. Vôte!

Definitivamente os chineses não são lá chegados a uma boa higiene ou cuidados gerais com a saúde pessoal e, a vigilância sanitária pública, simplesmente não existe. Afirmo isso com a convicção de já ter experimentado, assistido e tomado conhecimento de situações pra lá de constrangedoras ou no mínimo estranhas quando o assunto envolve limpeza e higiene que os cidadãos chineses não estão nem um pouco acostumados a promover ou utilizar.

Certa feita em uma excursão pela Europa ficamos hospedados em um desses hotéis de classe turística administrado por chineses. Argh! A imundície imperava nos ambientes especialmente nos banheiros e no refeitório cujos talheres, copos, pratos e jarras pareciam ter saído de um ambiente de guerra onde o que menos imperava era a higiene e a limpeza.

De outra feita em uma visita ao famoso bairro chinês de Nova York pude perceber o quanto de esquisitices e de falta de higiene esse povo oriental está acostumado a conviver rotineiramente e lixem-se os visitantes para suas práticas e culturas alimentares nada convencionais e para seus cuidados com a limpeza e daí para com a saúde pública.

Inúmeras têm sido as blitze das vigilâncias sanitárias em muitas capitais brasileiras em padarias, docerias ou pequenas fábricas de alimentos pertencentes a chineses, com flagrantes dos mais absurdos relacionados às más condições ambientes e péssimas práticas de fabricação ali adotadas.

Faço essas considerações na esteira do iminente apocalipse que o planeta enfrenta diante da globalização de mais uma pandemia causada por um rinovírus cuja gênese, contaminação e disseminação partiram mais uma vez do mega país vermelho a exemplo de tantos outros causadores de síndromes respiratórias globais fatais.

A China, abrigando mais de um bilhão e meio de vidas humanas, necessita de proteína animal para alimentar esse mundaréu de gente e, não a possuindo em quantidade suficiente mesmo importando milhões e milhões de toneladas, recorre de maneira as mais cruéis e estranhas para saciar a vontade por alimentos proteicos cultuando hábitos alimentares exóticos e consumindo animais de sangue quente ou frio tais como cobras e lagartos, morcegos, rãs, cachorros, gatos, insetos, certos crustáceos, enguias, ratos, grilos, baratas, aves exóticas, etc. num cardápio de causar náuseas a quem tem a oportunidade (não digo nem de experimentar) mas tão somente de ver um chinês abater, preparar ou consumir.

As feiras e mercados populares chineses expõem um sofrível e nauseante ambiente anti-higiênico onde animais são transportados em condições penosas, ficam expostos e são abatidos em corredores e bancas imundas, são esquartejados em bancadas fétidas e embalados em recipientes inadequados, expondo a saúde humana a uma série de doenças causadas por bactérias, vírus, vermes e protozoários e outros microorganismos causadores de um monte enfermidades.

É nesse ponto, que alcanço o cerne desse artigo, posto que é a partir dos nada convencionais hábitos alimentares e da inexistência de vigilância sanitária no país de Mao Tsé Tung que têm nascido e partido a maioria das pandemias das doenças respiratórias causadas por vírus. Foi assim com a SAARS em 2002 e com a H1N1 em 2009 sem contarmos com a Gripe suína e com a gripe aviária as quais não têm implicações em humanos. Por enquanto!

Na natureza, a maioria das doenças causadas por vírus, nascem, se sustentam, albergam e convivem junto aos seus hospedeiros naturais nas florestas ou habitats apropriados, para que o ciclo evolutivo se mantenha sem que (ou que raramente) o homem seja alcançado e venha a adoecer.

A cultura do povo chinês de caçar, criar e se alimentar de animais, insetos e outros bichos exóticos infectados por esses vírus, expõem a população a essa carga viral exclusiva desses animais e, a partir daí, as diversas síndromes se instalam, disseminam na população local e se espalham no planeta via globalização dos transportes e acometendo populações distantes na velocidade que o mundo experimenta de um modo cada vez mais rápido.

Ainda não dá para concluirmos se essa atual pandemia causará os mesmos estragos relacionados a mortes e ao soluços na economia global porém, já sabemos que essa nova rinovirose causada por um corona vírus é menos letal (apenas 2 a 3% dos infectados morrem) mas se espalha de um modo mais veloz e, tem uma particularidade nada tranquilizadora, que é de se transmitir por um doente antes mesmo que este apresente os sintomas clássicos como febre, tosse, coriza e espirros.

A propósito, nem precisa mandar alguém pra China pois o Corona vírus virá até ele logo logo. Oremos!

Té logo!

*O autor é farmacêutico bioquímico e diretor-presidente da Fundação Hospital Alfredo da Matta