Estou triste pelo que ocorreu na França ontem, claro. E penso ser dispensável dizer que aqueles idiotas que mataram 129 pessoas e deixaram 99 em estado grave são animais que pensam ser seres humanos. E o pior: dizem matar em nome de Deus. Nem na Idade Média se verificou tanta carnificina em nome da fé. Mas não podemos esquecer o que vem ocorrendo aqui no nosso quintal, onde a bestialidade de pseudo seres humanos também aparece nos corpos mutilados da adolescente e do pedreiro, além dos “acertos de contas” macabros dos traficantes.

Lá, a religião é usada como pretexto para idiotizar, para criar bestas dispostas a matar e morrer. Aqui, são as drogas e o álcool. Mata-se por um boné, dois reais, um palavrão. A diferença é que os radicais islâmicos vêem a morte como um caminho para “purificar” a humanidade. Tanto que o Estado Islâmico justificou, no comunicado que soltou assumindo a matança em Paris, que matou “infiéis” que frequentavam festas lascivas. Mais ou menos o que Hittler fez com os judeus.

Os traficantes e assassinos reincidentes por aqui ainda têm na conversão a alguma religião uma possibilidade de mudar – eu acredito nisso. Lá, os jihadistas já têm religião. E matam em nome dela. Não se enxerga a possibilidade de mudança destas pessoas. Elas realmente acreditam que, se morrerem em uma dessas ações, vão ao encontro das mil virgens que Alá lhes prepara no céu. É uma praga. E como toda praga precisa ser exterminada.

Dieu bénisse France!