Neste ano de 2024, faz 10 anos que compartilhamos nossas opiniões através de artigos semanais. Bem verdade, o objetivo sempre foi o de transmitir mensagens impactantes, mas que sensibilizem uma transformação pessoal e coletiva, deixando na memória dos leitores a marca permanente da verdade, mesmo diante de cenários absurdos e abusivos.
Recordo o meu tempo de juventude, cujos jovens tinham a capacidade de apreciar os fatos e compreender situações absurdas. Hoje se afastam dos cenários opressivos e muitos se sentem inertes, fugindo das futuras responsabilidades. A grande maioria pensa que quase tudo é fútil, advindo comportamentos que vão da omissão à agressividade.
O psicoterapeuta Piero Ferrucci ensinava que: “rodear-se de beleza é uma necessidade vital para o ser humano”; sem a qual os males psicológicos crescem. Atualmente, neste mundo dirigido por bajuladores e imbecis; nunca teremos antídotos contra os males que assombram os pensamentos, pois faltam referenciais de força e coragem. A angústia submete os sobreviventes deste mundo prosaico à verdadeira degradação coletiva. Não se trata de mudar o pensamento ou forma de agir; muito menos de sonhar, mas de não se desiludir. Afinal, “quem conserva a capacidade de ver a beleza não envelhece”, conforme o escritor Franz Kafka.
Toda vida plena sempre foi acompanhada de desafios e alternativas. Todos temos uma meta e não um caminho, cujo rumo que tomamos afastará a hesitação e a incerteza, as quais nos obrigam a adotar decisões sólidas. Quando Kafka afirmou “em época de paz não se costuma chegar a lugar algum” ― foi muito preciso. Tinha razão porque naquela época o mundo era outro. Hoje inexiste patriotismo, muito menos motivação porque os fatos surgem primeiro.
O aprendizado como fonte da boa formação pessoal vem sendo bem considerado, há pouco espaço para a desinformação. Apesar de existirem “narrativas falsas” no cenário político e em outros segmentos, as mesmas são facilmente combatidas e refutadas, porque buscamos a prática do bem e eles o enriquecimento ilícito, o assalto aos cofres públicos, o aumento do desemprego e a miséria. Por isso, mudar o mundo é tarefa árdua, mas cabe-nos a capacidade de agir para mudar σ próximo. É bom lembrar a frase de Jean Jacques Rousseau: “A paciência é amarga, mas seus frutos são muito doces”. A impaciência que conduz ao erro decorre de uma análise equivocada onde a pressa superou a tolerância, gerando resultado irreal e, portanto, fora do contexto. Por isso, aprendemos a mudar, a evoluir e a libertar-se de pessoas e objetos ― sempre buscando a vitória em Cristo!
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