A violência tomou conta das grandes capitais e suas periferias. O perigo é constante e se encontra nos quatro cantos das cidades. Os bairros mais pobres sofrem mais, neles existem muitos jovens que escolheram o mundo do crime. A resposta a isso tudo é a mesma: ineficiência das instituições governamentais e pouco investimento na educação.

A mais recente demonstração da constante violência nas cidades brasileiras foi o que acabou de acontecer no metrô em Itaquera, São Paulo. Uma jovem foi morta por um marginal que dias depois de ser identificado foi encontrado morto com sinais de tortura e espancamento. Essa foi uma demonstração da lei do Talião ― “olho por olho, dente por dente”. Foi feito justiça com as próprias mãos, uma forma de defesa encontrada pelos sobreviventes para se manter seguros da violência, porque a justiça do Brasil é cega.

A violência nas cidades brasileiras está fora da agenda dos prefeitos, com raras exceções, porque estão preocupados em encher os bolsos de grana. Os
nomeados na esfera federal, também têm os mesmos pensamentos: o irmão do Lula que o diga. Roubaram mais de R$ 6 bilhões dos idosos e pensionistas do INSS. O ministro da Previdência já tinha sido alertado sobre as fraudes.

O INSS nunca foi a “casa da mãe Joana”. Será que irá piorar? Quem irá repor o dinheiro dos aposentados e pensionistas? O rombo foi bilionário. Importa saber quais “deputados” irão investigar o “Careca do INSS” ?. Será que o STF irá agir ou ajudar a encobrir?

Contudo, o cúmulo consistiu na atitude do ministro Zanin que mandou lacrar, durante uma sessão, os celulares de todos os advogados dos acusados de “gerenciar” um plano de golpe de Estado e, também, dos jornalistas. Simplesmente e de forma vergonhosa e inconstitucional coletaram os celulares, colocando-os em sacolas, Zanin, quando advogado de Lula, prestou para criticar Sergio Moro e agora age como se fosse dar o troco. O ofício da OAB foi para a lata do lixo.

Mas o cúmulo foi a descoberta do esquema de fraude no INSS que consistiu em descontar da mensalidade do aposentado valores e transferi-los para laranjas, lesando milhões de idosos. Viver com R$ 1.412,00 por mês, morrer em filas de hospitais, e não ter dinheiro nem para as necessidades básicas é intolerável. A incompetência do governo federal e sua omissão revelam o descaso para com o ser humano. Mas as eleições estão chegando.