Juiz força FAF a realizar eleição no dia 27 e dá xeque mate na atual direção, ao exigir prova do afastamento de Dissica

Na mais contundente decisão até agora prolatada no processo decorrente da disputa pelo comando da Federação Amazonense de Futebol (FAF), o juiz  Roberto Santos Taketomi, da 2ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) anulou os efeitos da decisão tomada em assembleia convocada pela atual diretoria da entidade, na semana passada, e determinou a realização da Assembleia Geral Eletiva no dia 27 de maio, às 07hs, para decidir sobre a escolha do novo presidente. Ele ainda considerou “descabida a convocação de eleição unilateralmente editada pelo vice-presidente Pedro Augusto Oliveira da Silva”, que adiou para setembro a eleição.

Tratou-se, segundo o juiz, de “verdadeira afronta à deliberação do órgão máximo da entidade, Assembleia Geral, que havia deliberado pela urgente realização do sufrágio ainda no presente mês”.

O juiz também acatou pedido das Ligas Desportivas, no sentido de que a FAF comprove o afastamento do presidente Dissica Valério Thomaz, que não está participando do processo por motivo de saúde, mas não formalizou a saída. Neste caso, dá-se um “xeque mate” nas pretensões da atual diretoria porque esta. É que se, em cinco dias, a entidade não comprovar o afastamento do presidente, todos os atos do vice estarão nulos. E se comprovarem que se afastou, todos os atos do titular nos últimos 18 meses serão igualmente anulados.

Ao que tudo indica, dessa vez a era Dissica na FAF, que já dura 31 anos, está mesmo encerrada.

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