O Instituto de Cirurgia do Estado do Amazonas, que presta serviço à Secretaria de Estado da Saúde em várias unidades da capital e até no interior, encaminhou ofício hoje ao secretário de Estado da Saúde, Rodrigo Tobias, cobrando passivos que datam desde 2016 e totalizam mais de R$ 14 milhões, por diversas demandas, sob pena de paralisar suas atividades já a partir de quinta-feira (16). Em nota divulgada agora há pouco, a empresa mudou de posição e anunciou a suspensão imediata das cirurgias.
A Susam ainda não se manifestou.
Veja o ofício na íntegra e abaixo uma nota oficial do Instituto:
“NOTA OFICIAL
O INSTITUTO DE CIRURGIA DO ESTADO DO AMAZONAS, que presta serviços de saúde ao Governo do estado, anuncia a SUSPENSÃO DOS SERVICOS MÉDICOS PRESTADOS NOS SEGUINTES ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE DA CAPITAL: HPS 28 de Agosto, Cirurgias Eletivas e todos os SPAs à partir das 19h desta 2ª feira 13/05/19.
As cirurgias eletivas no Adriano Jorge serão feitas HOJE em respeito aos pacientes já preparados e internados naquela unidade. À partir de amanhã,14/05/19 não serão mais feitas.
O Motivo é novamente o atraso no pagamento das obrigações financeiras por parte do governo, sem nenhuma justificativa por parte da Susam. Os médicos foram até onde puderam suportar; convivem com a precariedade da infraestrutura hospitalar além de falta de insumos que colaboram para o caos na saúde. Os recursos do FTI, liberados para a saúde para pagar as pendências do ano passado, não foram concluídos. A assembleia legislativa se encarregou de acompanhar a destinação correta dos recursos do FTI no entanto, a situação de desrespeito aos médicos continua.
O próprio governo do estado que está a cinco Meses fazendo auditoria na saúde , nada encontrou de errado contra os médicos// Mas é fácil ver nos hospitais públicos a superlotação continuada, falta de salas de cirurgia, entre outros.// Os médicos ainda não receberam os pagamentos devidos pelo governo referentes aos meses Outubro, Novembro e março apesar de toda a documentação solicitada pelo governo ter sido enviada muito antes dos prazos determinados pelo próprio governo.
Os médicos também informam que à partir desta data, o pagamento pelos serviços de saúde prestados deve ocorrer até o último dia útil do fim do mês, se não houver pgto, os médicos tomarão novas atitudes em relação aos demais estabelecimentos de saúde que contam com os serviços do ICEA.”
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