Nesse momento, para cada brasileiro, há uma chama acesa, uma árvore fumegando, um calor fervendo a moleira e a fuligem impregnando os pulmões.

O país arde em chamas ante um governo inerte, despreparado, omisso e conivente com esse lamentável estado de coisas.

Pior que a leniência do governo Lula e da passividade da ministra do meio ambiente Marina Silva, é o total silêncio das ONG e da classe artística militante das causas de defesa ambientais.

Antes estridentes com alguns focos de incêndios localizados na Amazônia, hoje essa gente relativiza o fogaréu que invade o país e escolhe frases que justifiquem a mais devastadora onda de queimadas em mais de 500 anos.

É uma tal de “catástrofe climática”, falam de um certo “efeito El Ninho surpreso” e bradam por “episódios climáticos extremos”, tudo para esconder a verdade e total incapacidade do governo de enfrentar uma realidade cruel.

E a verdade e a realidade, se encerram numa só constatação: estamos, mais uma vez, atravessando um novo Ciclo Climático global.

Não existiu negacionismo climático, nunca foi desmonte das políticas ambientais e jamais se criou uma tragédia ambiental como a mídia e os militantes das “causas ambientais” fustigaram anos a fio o governo Bolsonaro.

Tudo na natureza tem seu tempo; tudo em termos ambientais e climáticos são devidamente explicados e tudo se chama Ciclos Climáticos.

Calor extremo, fogo em floresta, subida dos oceanos, degelo das calotas polares, chuvas de monções, enchentes, inundações, seca, estiagem e chuvas severas, existem desde antes e continuarão a existir.

A diferença, é estar preparado para esses episódios; a diferença é não relativizar nem se omitir para enfrentar as causas e os danos; a diferença é nunca atirar pedra no telhado alheio.

Nisso, o desgoverno Lula merece a medalha Fogo de Ouro e a ministra Marina Silva já pode ser agraciada com o troféu Chama Ardente.

Somente nesse ano, o governo Lula quebrou ao menos sete recordes entre os quais o maior número de focos de incêndio e de queimadas e a maior poluição atmosférica que já encobriu o Brasil desde o descobrimento.

Covardes! Omissos! Atrapalhados! Mentirosos! Canalhas!

Cada um desses adjetivos e muitos mais, devem ser assacados contra Lula, Marina, a mídia vendida, os artistas e os fundamentalistas ambientais.

Todos quantos se calam e se escondem para não assumirem a pecha que lhes cabe nessa hora tão eloquente, devem colocar o rabinho entre as pernas e assumirem seus erros, suas  culpas e suas omissões.

Quanto a nós, brasileiros de verdade e verdadeiros cidadãos, que cada um/a assuma sua tarefa, arregace as mangas, pegue na mangueira e vamos combater o fogo e a fumaça.

Deixemos para os esquerdopatas o blábláblá, as 

retóricas repetitivas e frases de efeito milimetricamente pronunciadas.

Para dar uma lapada nos costados dessa gente hipócrita, lembre-se que mês que vem, dos maus prefeitos e dos péssimos vereadores e mande essa turma pra casa mais cedo.

Aí, já vai preparando o espírito de eleitor comprometido com as boas causas do país, e treina o dedo para varrer essa gente do mapa devolvendo-os para o ostracismo político que bem merecem.

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