Manaus foi dormir no primeiro dia de 2017 impressionada com a barbárie ocorrida no final da tarde e início da noite, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim. Ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram em um confronto violento entre membros das facções Família do Norte e Primeiro Comando da Capital, mas as imagens que circulavam mostravam corpos decapitados e amontoados, corações arrancados de detentos já sem vida e muita destruição.
Foi uma das mais sangrentas rebeliões do país e talvez do mundo. E uma prova cabal de que o governo estadual não controla os presídios. Aliás, desde o governo Omar Aziz esse descontrole é uma realidade. Foi nele que aconteceu a maior fuga já registrada em um presídio amazonense, com nada menos que 174 presos saindo sem maiores do Instituto Penal Antonio Trindade, metade dos quais jamais foi recapturada.
Ainda não existem números oficiais de foragidos desta vez, mas fala-se em até 200, o que seria um novo recorde.
Nunca é demais lembrar que, na campanha eleitoral de 2014, surgiu um áudio de conversa entre presos e dirigentes do sistema prisional, em que supostamente estaria sendo costurado um acordo para que os presos votassem e apoiassem a reeleição do governador José Melo. E depois da vitória deste, partidários do líder da FDN, Zé Roberto da Compensa, promoveram uma carreata com muitos fogos pelas ruas do bairro para comemorar.
O secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, Sérgio Fontes, recomendou apenas que seria “melhor esperar para saber o tamanho da crise” e considerou a situação como “um massacre”.
Nos grupos de policiais, alguns chegaram a comemorar, dizendo que os bandidos estavam fazendo o trabalho deles.
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Este post tem um comentário
em quanto isso, zé nada de se pronunciar. a velhinho esperto, como disse ele, é como um lutador de boxe, fica no canto apalhando, e depois ele sair pra rebater kkkkka velhinho espero da porra