Não é novidade para nenhum brasileiro, mormente os aficcionados pelo futebol, que nosso país vive uma grave crise moral, financeira e de resultados.
Não estamos falando apenas da seleção canarinho outrora colecionadora de títulos e formada por uma ruma de sérios, extraordinários e famosos craques.
Hoje, amargando um futebol medíocre, formada por estrelas internacionais bilionárias e criadores de escândalos, nossa selecinha só passa vergonha seja aqui, ali e acolá.
Esse desastre protagonizado pela seleção de futebol, é fruto de uma série de desmandos, más administrações e sobretudo pela corrupção que campeia no futebol brasileiro há décadas.
Clubes falidos, cartolas milionários, federações estaduais em frangalhos e envolvidas com roubos e desvios de dinheiro, formam o caldo de cultura ideal onde se origina todos os males futebolísticos brasileiros.
Estou a falar da gatunagem que impera em favor de grandes clubes, aliás, dos mesmos grandes clubes de futebol do nosso país.
São resultados combinados com times menores, resultados fabricados, arbitragens pífias, proteção a times famosos, horários de jogos escolhidos a dedo e sobretudo massacre sobre os adversários quando os grandes clubes estão em desvantagem no placar.
No sábado que passou essa pouca vergonha passou dos limites no jogo entre o time do urubu e o do tigre lá na capital federal.
Aquilo ali foi um espetáculo patético que denota a vergonhosa realidade da arbitragem no nosso futebol sempre a favor dos grandes.
Faltas gravíssimas sem expulsão ou sem sequer um cartão de advertência; pênaltis mais que duvidosos; extensão exagerada no tempo regulamentar, entre outras aberrações.
Porém, foi um episódio bizarro que exigia a aplicação de uma regra básica, foi o estopim para uma decisão polêmica e protetiva para o time grande que estava franca desvantagem na partida.
Vamos lá! Quando há elementos estranhos no gramado(no caso presente duas bolas uma delas atiradas pela própria torcida do time em desvantagem) a regra determina a paralização do jogo e a retirada do elemento estranho.
Quatro juízes assistiram o erro, ignoraram a regra para paralisar o jogo, e, o juíz principal, resolve marcar penalidade máxima aos 43 minutos do tempo regulamentar contra obviamente o time pequeno.
Tudo isso em favor de quem? Para proteger quem? Para dar vitória a quem?
Basta! Chega de brincar com a torcida amante de futebol. Chega de infligir derrotas aos menores. Chega da repetição de episódios lamentáveis que denigrem a imagem dos bons jogadores, dos árbitros honestos e de clubes e dirigentes sérios.
O Flamengo e o Palmeiras que são os clubes que mais são beneficiados com essa patifaria não precisam desses expedientes.
O Criciúma e o Cuiabá dois times que chegaram à série A por mérito, não merecem a mãozinha a favor dos grandes.
Ou os dirigentes do nosso futebol põem a mão na consciência e se emendam tratando nosso futebol com seriedade, ou assistiremos o descrédito total com o abandono da torcida.
Ainda há tempo para correção de rumos.
Té logo!
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