Não sei se defino como festa, como esculhambação ou simplesmente como farra, o que os tribunais de justiça federais e estaduais, ministérios públicos nas suas instâncias e os tribunais de contas fazem com a grana do contribuinte.
Não há país, sociedade ou orçamento que aguente!
Essa gente deixou completamente de lado a vergonha e o bom senso e dão-se aumentos salariais e penduricalhos a torto e à direita. Vôte!
Não bastasse a ineficiência e o pouco cuidado para com as leis às quais se subordinam e àquelas que deviriam aplicar, magistrados, procuradores, promotores e conselheiros, torram dinheiro do contribuinte em convescotes, viagens, mimos e toda sorte de mordomias.
O país queima todos os anos algo em torno de R$ 160 bilhões ou 1,6% do PIB somente em gastos com o sistema judiciário nacional. É uma cifra astronômica se compararmos com países onde a justiça é mais célere, honesta e eficiente.
Temos uma justiça paquidérmica, obsoleta e cara demais para um país endividado, com gravíssimos problemas sociais e mergulhado no caos político.
Tribunais de Justiça Brasil afora pagam bilhões e bilhões em salários e vantagens para essa gente togada e, ainda pagam benefícios retroativos intermináveis. Misericórdia!
Pari passo, juízes, desembargadores, promotores e até ministros de cortes superiores, são enredados em escândalos de vendas de sentenças e desvios de recursos e, o máximo que recebem de pena são aposentadorias compulsórias recebendo vitaliciamente seus gordos salários. Credo!
A culpa não é somente da justiça. Parte da culpa por esse descalabro cabe ao parlamento e ao poder executivo que não têm coragem de por um freio nessa farra, impondo uma legislação por meio de emenda constitucional, determinando o tal teto salarial.
Quando isso vai acabar não sei. Só sei que não há a menor boa vontade para tal por parte dos atores.
Tampouco nossa geração jamais haverá de presenciar a correção dessas graves falhas morais e financeiras.
Só nos resta bradar nos espaços como este esperando que surja uma alma séria e corajosa que enfrente o desafio de consertar essa verdadeira catástrofe que corrói o país e detona as finanças públicas.
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