Engenheiro da Arsan propõe que gás natural seja fornecido a população de baixa renda em Manaus

O engenheiro Rodrigo Simões, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam), apresentou nesta quinta-feira (15/08), durante o 11º Congresso Brasileiro de Regulação e 5º ExpoABAR, em Maceió (AL), o seu trabalho científico “Gás Natural em Benefício Social à População de Baixa Renda de Manaus que Reside em Condomínios Minha Casa Minha Vida do Governo Federal”.

O trabalho propõe que o gás natural, que chega à capital amazonense por meio do gasoduto Coari-Manaus, seja oferecido às populações de baixa renda, que habitam em moradias dos programas Habitacionais de Interesse Social (HIS) dos governos federal, estadual e municipal. A proposta é que os benefícios econômicos e sociais da utilização do gás natural sejam estendidos às famílias de menor renda, a exemplo do que já vem acontecendo em empresas e em alguns condomínios de luxo da área nobre da cidade.
Rodrigo Simões defende que a população de baixa renda pague um preço acessível no gás utilizado no seu dia a dia, uma vez que o gás natural apresenta economia média de 42,50% comparado ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha. Além de ressaltar que se trata de um mecanismo autossustentável, economicamente e ecologicamente correto. “O gás natural é mais barato, limpo e seguro que o Gás Liquefeito de Petróleo”, afirma o engenheiro.
Como era de se esperar, a apresentação do estudo em Maceió foi um sucesso, despertando o interesse de participantes do congresso vindos de diversas partes do Brasil. “No final, muita gente me procurou para parabenizar e para saber mais informações técnicas. Ficaram especialmente impressionados com a diferença de preço do gás natural”, conta o engenheiro.

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