Observe este documento acima, emitido pela empresa J.V. Coleta de Resíduos para um cliente que a contratou para descartar material ambulatorial. Ele não contém o nome do responsável técnico, nem o do diretos da transportadora, que colocou uma rubrica apenas em cima do nome da firma. Faltam dados técnicos, o que pode gerar inúmeros problemas com as autoridades sanitárias.
Pois este é um episódio que vem se repetindo em Manaus. Observe ainda que a empresa transportadora responsabiliza a Ecomix pela incineração do material, mas não há nenhuma evidência de que esta última realmente fez o serviço. Ou seja, o contratante pode estar sendo enganado quanto à destinação sinal dos resíduos e, pior, estes podem estar sendo descartados em local impróprio, prejudicando o meio ambiente e, em última análise, a população.
Temas como este foram discutidos à exaustão por autoridades ligadas à limpeza pública e ao meio ambiente no ano passado, na Câmara Municipal de Manaus e no Ministério Público. Mas, depois de muito barulho, houve uma espécie de recuo e as empresas irregulares voltaram a atuar livremente.
Até um relatório extenso chegou a ser produzido pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública, sem grandes efeitos.
O caso da J.V. e seu “certificado” parecem reavivar a discussão.
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