Eduardo Braga se compromete em conseguir mais recursos e investimentos para o Ifam

O senador Eduardo Braga (PMDB/AM) reafirmou, na quarta-feira (05/10), sua disposição para garantir, junto ao governo de Michel Temer, mais recursos e investimentos ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam). “O Ifam é a resposta, a médio e longo prazos, para uma série de deficiências que temos na capital e no interior do estado. Tenho toda intenção de ajudá-lo”, disse o parlamentar a representantes da instituição em seu gabinete no Senado Federal, em Brasília.

Nos últimos dias, o senador conseguiu a liberação de, aproximadamente, R$ 563 mil para o instituto. Proveniente de emendas apresentadas aos Orçamentos da União de 2014 e 2015, o recurso será utilizado na construção de um alojamento para estudantes no campus de Humaitá e de restaurantes estudantis em Tefé e Coari.

O reitor do Ifam, Antônio Venâncio Castelo Branco, agradeceu a atenção e o apoio permanentes de Eduardo Braga para o desenvolvimento da educação no estado. “Nós vivemos um momento crucial em que precisamos, cada vez mais, de parcerias, de pessoas que possam somar. Desta forma, estamos contentes com a disposição dele, que sempre nos atendeu”, destacou.

Alta demanda – Instituído em 2008 por meio de uma lei que criou, ao todo, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país, o Ifam está presente em 13 municípios e exibe números excepcionais ao se considerar a imensidão do Amazonas e as dificuldades de acesso a localidades remotas. Ele atende 18 mil alunos e conta com 874 professores, além de 906 técnicos – administrativos.  Oferece 36 cursos técnicos de nível médio, 21 cursos superiores e três cursos de Mestrado.

Essa estrutura, destacou o reitor Antônio Venâncio, ainda é insuficiente diante do interesse que a instituição desperta entre os estudantes de todo o estado, especialmente os moradores de comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas. Sem recursos e afastados dos grandes centros, eles têm somente no Ifam a oportunidade da qualificação profissional. “Se tivéssemos três vezes o tamanho do Ifam, ainda não conseguiríamos atender a demanda reprimida. Nosso processo seletivo chega a 26 mil candidatos por ano, enquanto só lançamos 4,5 mil vagas”, disse ele.

Essa disputa por uma cadeira entre os cursos da instituição é uma verdadeira operação de guerra no interior amazonense, salientou o diretor Elias Brasilino de Souza, do campus do Ifam em São Gabriel da Cachoeira – no extremo noroeste do estado e a 853 quilômetros distante, em linha reta, de Manaus. Todos os anos, as Forças Armadas auxiliam o instituto na aplicação das provas aos candidatos que moram fora do território urbano. “Metade da população do município fica na sede. A outra parte está distribuída nas áreas indígenas. Durante o processo seletivo, o Exército vai com a gente, nos botes, aplicar as provas. Essas particularidades acabam custando alto”, afirmou.

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