DOURADOR DE PÍLULAS

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Uma conhecida passagem bíblica encrustada nos evangelhos ilustra muito bem, guardada as devidas proporções e fundamentos da fé, o inferno astral enfrentado pelo marqueteiro João Santana tido e havido como catapultador de candidatos e candidatas inexpressivos ao Olímpio dos palácios presidenciais no Brasil e América  Latina afora.

Refiro-me à narração do evangelista Lucas sobre o julgamento de Jesus onde sumos sacerdotes, escribas e gente do povo, escarnecendo d’Ele, diziam:”Olá! Tu que destróis o templo e o reedificas em três dias salva-te a ti mesmo! Desce da cruz!”

Apesar do nome, de santo o marqueteiro não tem absolutamente nada!

Ele, seguidor fiel das máximas de que se pode tirar leite de pedra ou que eleger um poste é possível, provou na prática que isso é factível não só no Brasil, mas também na Argentina, em Angola, na Venezuela, apenas pra citar alguns países onde seus serviços, teses e artimanhas uma vez colocadas em prática, quedaram-se vitoriosas. Só que nem sempre!

Enredado presentemente com sua companheira e sócia numa enrascada de tamanho federal que envolve recebimento de pagamentos em paraísos fiscais, remessa ilegal de divisas, repasse, em época de campanha eleitoral, de somas vultosas de dólares de origem duvidosa por meio de empreiteiras, entre outras tramoias, Feira codinome cifrado dado ao marqueteiro por meio de e-mails trocados por um dono de empreiteira preso na operação Lava a Jato, agora se vê cobrado pela imprensa e pelo público a “salvar-se a si mesmo” e a aplicar em sua vida a mesma cartilha que habilmente utilizou para transformar postes em candidatos vencedores e, convencer a justiça, de que os mais 100 milhões que tem aplicados em contas dentro e fora do Brasil, são frutos de uma atuação criativa e criadora e de um trabalho honesto.

Dourador de pílulas, ilusionista eleitoral, transformador de monstros em princesas, e fiel seguidor e aplicador da doutrina maquiavélica e dos ensinamentos da Arte da Guerra, João Santana precisa ser para si mesmo mais que um marqueteiro; o mago eleitoral precisa comprovar que não é um maquiador de candidatos e candidatas cujas máscaras derretem ao simples suor no rosto antes e especialmente depois das campanhas eleitorais.

Caso não consiga essas proezas as quais deveriam lhe favorecer, Feira estará comprovando que seus clientes  não passavam de bonecos de ventríloquo, repetidores de frases e divulgadores de números de efeito ou enganadores de plateias  com o intuito apenas de ganhar uma eleição. Parece que o Santana andou fazendo a feira ou feijão também tem seu dia de acarajé.

Mais criativos do que os argumentos de defesa apresentados pelo casal  Santana na PF, somente os sugestivos e engenhosos nomes das operações na Lava a Jato.

Té logo!

Sds Ronaldo Derzy Amazonas

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