Dissonância cognitiva

São de dar altas e boas gargalhadas, aqueles vídeos e frases expostas nas redes sociais, os quais terminam com as frases: “agora a NASA vem” ou “o brasileiro precisa ser estudado”.

Que a empresa aeroespacial americana aspire alguma pretensão maluca de vir pra cá tenho lá minhas dúvidas; só se for pra ser estatizada pelo PT, espoliada e depois roubada por Lula te caterva sem ao menos alcançar Marte, o planeta vermelho. Credo!

Quanto ao fato de o brasileiro precisar ser estudado, candidatos aos montes já estão na fila dos consultórios psiquiátricos e nas mãos de jornalistas, analistas sociais e políticos de plantão.

Mas, não falo de brasileiros comuns, estes já hour concours em driblar a fome e o desemprego, vencer a inflação, lutar contra as desigualdades e conviver com corruptos e ladrões do dinheiro público há décadas.

O brasileiro que precisa ser estudado não é o que encara um poder judiciário confuso e arbitrário, tampouco, aquele que sobrevive assistindo as mais horrendas situações que povoam nos nossos parlamentos em todos os níveis, e ainda ficar satisfeito.

Há sim, certos e muitos brasileiros que já entraram para a nossa história recente, protagonistas que são de espetáculos tétricos que cobrem de vergonha a porção honrada e decente do nosso povo.

E é preciso sim fulanizar esses sujeitos e as aberrações que estes continuam a produzir, numa tentativa(às vezes vã) de impregná-los de culpas e impingí-los de manchas nas suas já comprometidas biografias.

São principalmente autoridades públicas que sofrem de dissonância cognitiva e, tomadas de um poder ditatorial, são incapazes de quedar-se em autocrítica ou de impor-se recuos em suas práticas e decisões pra lá de questionáveis.

Tratam-se de pessoas moralmente comprometidas e com desvios comportamentais incorrigíveis, absolutamente nocivas ao país e ao bem estar da nação.

Assassinos em série, sociopatas, psicopatas e todo tipo de abusador, enquadram-se no mesmo viés de desvios éticos e morais que muitas autoridades brasileiras, ora ocupantes de altos postos de mando no Brasil, permitem-se praticar.

O mal da dissonância cognitiva é atualmente responsável por uma cruel realidade na vida politica e institucional do nosso país.

Estudiosos desse comportamento infame já avançaram e reconhecem inclusive aqueles que albergam esse mal numa fase mais avançada denominada de dissonância cognitiva militante.

Pois não é que temos gente espalhada por aí  com nomes e sobrenomes sofrendo(?) dessa doença?

Mergulhemos na atual composição do STF e lá encontraremos os mais eloquentes exemplos de uma fauna que sofre desse mal.

Adentremos no Congresso Nacional e trombaremos com centenas de senhores e senhoras parlamentares de terno, gravata ou blaser, principalmente ocupantes de altos cargos de mando nesse poder, enfermos dessa síndrome.

Essa gente precisa tomar um chá de simancol, necessita de um choque de realidade e consultar  psiquiatras ou analistas para mergulharem em si mesmos numa tentativa de melhor compreenderem(ainda há tempo) o quanto de mal estão causando ao país.

A única coisa que me consola em meio a esse caos e desmandos, é saber que o Brasil é bem maior que esses anões Morais.

No momento oportuno venceremos um a um colocando-os no ostracismo de onde nunca mais ousarão abusar por meio das suas idiossincrasias e fazer mal ao nosso país.

Tê logo!