Direita da depressão

Se eu votasse na cidade de São Paulo cravaria, sem nenhuma dúvida, o nome do Pablo Marçal(PM) para prefeito.

Ele encarna bem o espírito da direita quando espezinha e expõe a esquerda e a extrema esquerda naquilo que são as suas mais visíveis debilidades morais, intelectuais e políticas.

Marçal está mais preparado para enfrentar a mídia ativista em seus ataques encolerizados contra a direita principalmente quando insiste em remoer seu passado.

Pablo Marçal fala bem, tem larga experiência no uso das mídias visuais, tem penetração como nenhum outro candidato nas redes sociais, é excelente nas argumentações e respostas e fala do modo como as jovens gerações tecnológicas querem ouvir.

Para completar esse arsenal de qualidade, PM é melhor que o Bolsonaro em tudo.

Ele tem melhor postura visual, ele fala melhor, ele articula melhor os argumentos, sabe dominar a emoção sem baixar a guarda para a mídia consorciada, entre outras fortalezas que o colocam bem na frente do ex presidente.

Por tudo isso e mais, PM atraiu a ira do Bolsonaro e seus filhotes problemáticos, está sendo caçado pela mídia podre, atraiu o ódio da esquerda e da extrema esquerda, vive sendo perseguido por meio de processos de cassação, multas, direitos de resposta e retirada de conteúdo das suas publicações nas redes sociais, entre outras ações vingativas.

Não foi à toa que PM saiu do zero para, em menos de trinta dias, estar em empate técnico com outros dois postulantes ao cargo de prefeito de SP que são velhos e conhecidos na seara eleitoral e judicial.

Marçal é o mais recente e maior fenômeno eleitoral dessas eleições municipais e, por conta desse sucesso estrondoso, vem sendo alvo de todo tipo de violência seja moral, midiática e até física.

Se PM, sem tempo de TV, sem quota eleitoral, com um partido nanico e sem estrutura de campanha chegou aonde chegou, imagine se tivesse todas essas condições em seu favor.

Entretanto, não vem apenas dos adversários os tiros, porradas e bombas contra o PM.

Desafortunadamente, é das hostes da direita, de Bolsonaro e até do pastor Malafaia, que vêm os petardos mais certeiros em forma de discursos inflamados, publicações difamatórias e mensagens de ódio contra ele.

Mas, quais seriam então as razões para essa onda insana de ataques contra PM?

Além das razões(?) políticas há as de cunho religiosos. 

Bolsonaro, filhos e o governador de SP, fizeram um estranho e obscuro acordo com o dono do Partido Liberal, Waldemar da Costa Neto para apoiarem o atual prefeito Nunes.

Como todos sabemos, Nunes nunca foi de direita, mantém um governo que abriga quase uma dezena de membros de partidos da esquerda incluindo até recentemente a atual vice na chapa de Boulos, Marta Suplicy.

Mesmo sabendo disso, Bolsonaro, pelas razões mais rasas que possam existir, manteve e insistiu no apoio ao Nunes e até enfiou goela abaixo o vice na chapa.

O outro conflito é religioso. Malafaia, tem ódio mortal do PM porque a igreja que Marçal frequenta, cresce em SP e em Goiânia sua terra natal, como grama na chuva.

Malafaia, muito inteligentemente, usa apenas argumentos políticos contra PM porém, é o domínio do rebanho evangélico que ele perde a cada dia o que efetivamente está em jogo.

Essa disputa por espaços no rebanho evangélico, cegam Malafaia e embaçam seu raciocínio e ampliam seu ódio mortal contra o Marçal.

Com esse cenário horroroso, a direita “aprendeu” muito rapidamente a se auto destruir com as mesmas práticas suicidas que as esquerdas sempre buscaram e conseguiram, que foi, em muitas ocasiões, causa do enterro político de muitas candidaturas.

Pouco mais de um mês nos separam da eleição. E percebam, que até em pesquisas realizadas ora por institutos caça níqueis, ora por meio de empresas de duvidosa credibilidade, o PM está no game embolado com dois adversários de esquerda e extrema esquerda.

Mesmo que não passe para o segundo turno, Marçal será o fiel da balança para o segundo turno.

Diante desse quadro, Nunes só terá chances contra a extrema esquerda, se Pablo Marçal for tietado, beijarem suas mãos e pedirem perdão pelas atitudes persecutórias contra ele. Do contrario, fiaubabau!

Não me arvoro de analista político porque deixo essa função para quem tem talento porém, arrisco dizer, que uma das vagas de senador por SP em 2026 já tem dono e esse dono se chama Pablo Marçal. Quem viver verá!

Té logo!