Dinheiro falso atirado em Melo volta ocupar discussão na Assembleia

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O episódio envolvendo o ativista Hinaldo de Castro Conceição, que atirou dinheiro falso contra o governador José Melo (Pros) na última terça-feira, 2, tomou conta dos trabalhos e das discussões no plenário da Assembleia Legislativa pelo segundo dia consecutivo e, se depender da disposição da bancada governista, ainda vai dar muitos panos para as mangas.

O deputado Wanderley Dallas (PMDB) classificou da tribuna o caso como uma verdadeira “inversão de valores” praticada pela Casa e citou como exemplo o conto “A Roupa Nova do Rei”, que traduz a vaidade de um rei ao aceitar o conselho de um alfaiate espertalhão para usar uma roupa que não existia, mas que segundo costureiro, iria distinguir pessoas inteligentes das tolas.

Dizendo-se solidário ao deputado José Ricardo (PT), apontado pela bancada governista de “promover” a agressão contra o governador, Dallas disse que não acredita no envolvimento do petista e garantiu que a oposição está preparada para debater o assunto de forma mais profunda, ou seja, apurar a presença de diretores, professores e alunos de escola pública nas galerias da Assembleia em horário de trabalho e de aula.

O líder do governo, deputado David Almeida (PSD) disse que, da parte da base aliada ao governo, todas as providências estão sendo tomadas para elucidar o episódio e que do jeito que a oposição quiser também vai debater o assunto. “Agora, existe a ação e a reação”, definiu. “A gente quer debater realmente. Aqui é uma casa de debate mesmo”, rebateu Dallas.

Em aparte o deputado Luiz Castro (REDE) disse não acreditar no envolvimento do deputado José Ricardo no episódio e, também, defendeu uma profunda investigação no que o parlamentar classificou como “uma situação anômala de forma genérica”. “Porque existiam Kombis escolares na frente da Assembleia conduzindo diretores, professores e alunos de escolas públicas em horário de expediente?”, questionou.

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Este post tem um comentário

  1. Carlos André

    Os professores e alunos que estavam prestando homenagem ao governador, eram de livre e expontânea vontade, visto que o Ano Letivo ainda não iniciou em 2016

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