O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) expôs, nesta quarta-feira (2), uma contradição entre o governador do Amazonas, Wilson Lima, e o secretário de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida, sobre a convocação dos aprovados no concurso da Polícia Militar do Amazonas (PMAM). Durante discurso na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Wilker questionou a credibilidade das promessas do governo e cobrou esclarecimentos.
“O governador determinou um estudo de viabilidade e o secretário assumiu publicamente que a palavra do governador tem peso e, agora, o secretário desmente o governador publicamente, dizendo que agiu de forma irresponsável ao prometer aquilo que não pode cumprir. Por que na hora que chamou os 500 ele não teve coragem de dizer que não chamaria mais? Ele teria que ter naquele momento mostrado os números”, criticou Wilker Barreto.
A declaração do parlamentar foi uma resposta à fala do secretário de segurança pública no podcast Arena Política, onde afirmou que o governador mencionou a convocação de 1.000 aprovados com base em uma decisão emocional, sem respaldo nos números orçamentários do Estado.
“Sabe por que ele [o governador] falou o número de 1.000? Porque o coração dele falou isso, quando ele chegou na mesa os números não eram tão confortáveis a ponto de fazê-lo tomar uma decisão dessa, depois colocar a cabeça no travesseiro e falar “eu vou conseguir pagar tudo isso”. Você acha que ele não sofre de ouvir que prometeu 1.000 e chamou 500. Mas por outro lado, ele fez uma opção. Melhor sofrer por isso, do que deixar de pagar salário”, afirmou o Coronel Vinícius.
Diante da contradição, Wilker Barreto solicitou a presença do secretário e da liderança do governo para prestar esclarecimentos e assumiu o compromisso de lutar pela mediação com o executivo para solucionar essa problemática.
“Precisam responder se a palavra do governador tem peso ou não no Estado. Quando o governador não tem mais palavra e é publicamente afrontado por um subalterno, eu vou pedir que invertam as cadeiras, porque a lógica está errada. Um secretário de estado está ali para executar as determinações do governo”, concluiu.
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