Esquema de compra de votos em comunidades rurais com a participação de policiais militares comandados pelo coronel Marcos James Frota. Não, não estamos nos referindo ao processo no qual o governador José Melo foi cassado em janeiro do ano passado. Trata-se de um caso mais recente, de 2016, mas com o mesmíssimo modus operandi: a campanha do atual prefeito de Manacapuru, Beto D´Ângelo, que agora vai entrar na pauta do Tribunal Regional Eleitoral com todos os requisitos para uma cassação unânime.
O caso foi denunciado no blog ainda no ano passado. Beto foi apenas o quarto colocado na sede do município que tem o segundo colégio eleitoral do Estado, mas veio eleito das comunidades mais remotas. Há vídeos e farta documentação mostrando a manipulação da eleição. Até urnas sem aferição foram encontradas. Um festival de irregularidades.
A juíza eleitoral de Manacapuru, Vanessa Leite, não acolheu o recurso dos demais candidatos contra a diplomação de Beto e o processo subiu para o TRE, onde os advogados do governador José Melo trabalhavam para evitar a cassação do prefeito. Agora, com o aliado fora de combate, o prefeito ficou vulnerável e dificilmente conseguirá evitar que seu caso entre em pauta e seja julgado.
A expectativa é de que nos próximos dias o castelo de cartas do PROS comece a desabar no interior do Estado.
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