D´Castro, que partiu hoje aos 58, tinha paixão pela fotografia e retratou a Manaus de todos os contrastes

O repórter-fotográfico Francisco Assis de Souza Castro, conhecido no jornalismo amazonense como D’Castro, morreu na madrugada desta quarta-feira (12/02), no Hospital Nilton Lins Hapvida, depois de lutar por quatro anos contra um câncer no intestino. Ele ganhou notabilidade ao registrar os contrastes de Manaus, ao mesmo tempo em que circulava pelos salões da sociedade, documentando eventos, e atuava em veículos de comunicação. Ultimamente era funcionário da Secretaria de Limpeza Pública da Prefeitura de Manaus.

D´Castro inspirou-se em outro ícone da fotografia manauara, Raimindo Barros, o By Barros, morto em 2019. Trabalhou ao lado dele por anos. Atuou também em campanhas políticas, jornais impressos e revistas premiadas.

O profissional gostava mesmo era de registrar os contrastes de Manaus. Fotografou enchentes e secas com o mesmo brilho. Mostrava o cotidiano e também as belezas da cidade. Despediu-se com uma exposição no Bar Caldeira, em agosto passado.

“Recebo com imensa tristeza a notícia da partida do nosso querido D’Castro, um profissional talentoso e dedicado, cuja sensibilidade e olhar apurado eternizaram momentos importantes da história do Amazonas. Sua presença na Semulsp sempre foi sinônimo de compromisso e paixão pelo trabalho. Sua ausência será profundamente sentida, mas seu legado permanecerá vivo. Meus mais sinceros sentimentos aos familiares, amigos e colegas. Que Deus o receba em sua glória”, declarou o secretário da Semulsp, Sabá Reis.

D’Castro deixa esposa e uma filha.

O velório está sendo realizado na Funerária Canaã, localizada na Rua Major Gabriel, nº 1833, Praça 14 de Janeiro. O enterro será às 9h de amanhã no cemitério São João Baptista.

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