Campanha da Fraternidade: o que foi, é e até onde vai

Aquilo que começou há mais de sessenta anos na cidade de Natal/RN fazendo jus ao nome e com a finalidade de ajuda aos mais necessitados, se desvirtuou e até se degenerou.

Sem a permissão dos cristais católicos e com o passar do tempo, os padres da Teologia da Libertação-TL sequestraram a feliz ideia e se aproveitaram de um momento político difícil que o país atravessava para incutir ideias e ideais socialistas na Campanha da Fraternidade-CF.

A partir daí e até os tempos atuais, as CF vêm sendo dominadas por parte de um clero com duvidosa formação porém, muito bem doutrinados por uma visão teológica equivocada em que se tira  Jesus do centro e o trocam por uma opção preferencial pelos pobres. Misericórdia!

Fazendo um apanhado das últimas trinta CF, seus temas e lemas se desenvolvem em torno de assuntos totalmente politizados e humanizados, onde o plano de salvação dos cristãos é apenas um detalhe.

A CNBB, majoritariamente dominada por bispos adeptos da TL, escolheu transformar abertamente as CF em trincheiras socialistas, abandonando completamente a catequese, para propagar assuntos materialistas. Oremos!

Mas é bom que se diga, que a CNBB fica com toda a arrecadação realizada no país em todas as igrejas no Domingo de Ramos, daí o interesse em impor temas socializantes, pois estes calam mais fundo na mídia e no espectro político de esquerda. Credo!

Ao longo de décadas de CF, alguns temas dominaram: Meio ambiente, Água, Povos Indígenas, Direitos Humanos, Amazônia, Planeta, Biodiversidade, Violência, Justiça, Inclusão/Exclusão Social, Drogas, Saúde, Mulher, Moradia, Fome e por aí vai.

Isso nos diz muito e é prova, de como a igreja católica no Brasil escolhe doutrinar seus fiéis fazendo uma clara opção de enveredar por caminhos terrenos deixando de lado conduzir o povo rumo ao céu. Misericórdia!

Mas já houve tempos bons de CF em que a igreja católica andava mais preocupada com a verdadeira catequese e abordou esses temas: Igreja como comunidade de fé, culto e amor, Ser cristão é participar, Reconciliação, Vocação, Família, Doação e Participação, etc. Saudades desse tempo!

Para entornar mais esse caldo indigesto, ousou a CNBB em cinco oportunidades tornar as CF ecumênicas, realizando as campanhas em parceria com outras igrejas e seitas. Credo!

Hoje, a igreja católica se divide quando o assunto envolve as CF e até uma numerosa parte do clero se opõe aos temas propostos, não permitindo os cânticos e sequer dão bola para textos e orações que estejam relacionados com a CF.

Seguindo essa cartilha de oposição às CF, fiéis conservadores se recusam a aderir à campanha arrecadatória imposta pela CNBB(eu no meio), pois se tornaram críticos não somente pelo domínio da TL mas, sobretudo, pelo distanciamento espiritual que as CF tomaram. Ainda há católico de bem por aí!

Há quem diga, a julgar pela escolha do tema da CF/2026-Fraternidade e Moradia, que existe uma dobradinha da CNBB com esse governo do ex presidiário posto que para o ano que vem, aumentaram o orçamento para o programa Minha Casa Minha Vida em muitos bilhões.

Nessa dobradinha, a CNBB, a partir de abril de 2026, lança a campanha por mais moradias, os padres da TL vão massificando o tema entre os fiéis principalmente nos bolsões de miséria do Nordeste, e, o governo, em plena campanha de reeleição do ex condenado, sai ganhando terreno e votos entre os mais pobres. Bingo!

Entenderam os interesses em jogo e a jogada política?

Com mais esse gesto, a CNBB nada mais é que uma ONG ambientalista que transformou a quaresma num período sombrio e espiritualmente vazio e sem sentido, não estando nem um pouco preocupada em levar o povo de Deus para o céu.

Té logo!