Burlar

É indiscutível que parte do povo brasileiro há décadas procurara sempre burlar a lei ou as regras de qualquer programa que estivesse participando. Constantemente e há décadas deparamos com notícias alusivas à prática de fraudes onde os golpistas buscam o dinheiro fácil; locupletando-se ilicitamente. Ainda, recentemente, a vítima fora o Estado do Paraná, fruto de atitudes criminosas onde os encautos eram induzidos ao crime sob promessa de vantagens indevidas. Triste porque ou a fraqueza ou a necessidade levaram tais elementos à marginalidade, ou seja, ao começo do fim que  todos sabemos qual será. Contudo, o pior fora saber que as entidades sociais ficaram sem receber o dinheiro que lhes seria destinado. Até quando teremos a prática de golpes por seres supostamente humanos? Será que usam a “inteligência” somente para o mal em detrimente de outros seres humanos ou vivem no meio de marginais fracassados ou, ainda, só conheceram um sistema que mais deseduca fruto da mediocridade dos atuais professores, onde as exceções sentem-se ofuscadas por terem um Q I elevado? Triste realidade que vem das décadas anteriores onde os portadores de talento natural partiram  para outro “modus vivendi”. Estes sofreram hostilidades por serem estudiosos e inteligentes; fazendo aumentar o ódio por parte dos medíocres.

Há décadas que essa realidade não se altera, mesmo que sejamos otimistas ou tenhamos  fé . Afinal, alimentar a idéia de que um dia a marginalidade; a delinquência ou a periculosidade terão um fim será um sonho porque quase nada depende de nós; mas das políticas sociais e dos políticos que em sua maioria sempre buscaram o próprio enriquecimento ilícito. O povo honesto segue dando sua contribuição; criando mecanismos que geram emprego; fomentando o crescimento de seus negócios e dos que usufruem dessa honestidade de propósitos da classe empresarial.

Por fim, tem ainda o país dois problemas que afligem a todos: a fome e o envelhecimento. Este último é tão preocupante quanto o primeiro porque a expectativa média de vida poderá chegar a 81 anos nos próximos 40 anos e aí teremos muita desigualdade; posto que crescerá o número de pessoas com 50 anos envelhecidas; enquanto outras chegarão aos 90 anos bem mais saudáveis dos que hoje conseguem atingir essa idade. Para ambas as situações rever as vigentes poliíticas será essencial; esperando-se que os governantes lembrem-se do povo diariamente e não a cada quatro anos. E, como se não bastasse todo o caos gerado pelos governadores (2 a caminho da prisão, em razão dos desvios de dinheiro público enviado pelo governo federal), temos um Congresso que vive de arranjos; ora paralizando os projetos que beneficiam a Nação, ora dando importância a outros onde sempre há interesse próprio de seus presidentes (Câmara ou Senado). E o povo onde fica?