BRASIL SEM FUTEBOL

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Queria continuar feliz, cantando aquela canção popular brasileira que diz mais ou menos assim:” Desesperar jamais, aprendemos muito nesses anos. Afinal de contas não tem cabimento entregar o jogo no primeiro tempo nada de correr da raia, nada de morrer na praia…”.

No dia 21 de junho de 1970 portanto há 46 anos e exatamente no dia do meu aniversário, o Brasil se tornou tri campeão mundial no México.

De lá pra cá o quadro do nosso futebol apesar de mais duas conquistas mundiais, parece com aquele gráfico que afere ano a ano o sobe e desce da qualidade de vida do povo brasileiro. Imaginem!

Se traçarmos uma coordenada, vamos perceber que nos últimos 15 anos permanecemos mais tempo abaixo da linha e muito próximo do limite inferior desse gráfico. Imaginem novamente!

E  porque amargamos essa triste e lamentável fase? Ora amigos o futebol mundial e especialmente o brasileiro se tornaram, qual governos dominados por empreiteiras, uma mina bilionária dominada pelas empresas patrocinadoras e pela mídia televisiva, as quais impõem duríssimas condições às entidades no afã de lucrarem horrores com os negócios que giram em torno desse esporte de massa  que eletriza multidões e enche os bolsos de uma meninada deslumbrada e  pouco comprometida com o futebol representativo de seu país.

Suar a camisa, amor ao time, bola dividida, conquista de medalhas e de campeonatos? Nada disso atrai ou convence os atletas famosos de hoje. O que vale são os contratos bilionários, a fama nas redes sociais, as relações íntimas com modelos da moda, os carrões na garagem e o avião particular no hangar.O que interessa são acordos e acertos com os patrocinadores os quais estão dispostos a pagar milhões de dólares para estampar suas marcas na chuteira ou na camisa e impor quando e como o jogador se apresentará, de que forma, onde e quanto tempo ele irá jogar defendendo seu país. Pobres Felipão, Dunga, Zangado, Soneca e até o Tite.

O problema não é o técnico e a solução não é trocar o técnico. A questão é deixar o técnico pensar como técnico, escolher como técnico, escalar como técnico, treinar como técnico e agir como técnico, coisas que nem os cartolas, nem os patrocinadores e nem a TV GLOBO permitem, tampouco os jogadores aceitam porém, muitos técnicos se sujeitam.

Nosso futebol de um modo geral ladeira abaixo e “entregando o jogo no primeiro tempo”.

Té logo!

Sds Ronaldo Derzy Amazonas

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