Braga entra com agravo regimental para tentar restabelecer eleição direta

A coligação Renovação e Experiência (que é parte no processo que cassou o mandato de José Melo e de seu vice Henrique Oliveira) impetrou, na tarde desta segunda-feira (03/07), no plantão do Supremo Tribunal Federal (STF), um Agravo Regimental com o objetivo de derrubar a Liminar que suspendeu a eleição suplementar no Amazonas. Entre as argumentações jurídicas estão as “consequências drásticas para o Amazonas, completa instabilidade jurídica, política e administrativa no Estado”.

No texto do Agravo Regimental, a coligação também argumenta que “as convenções já foram realizadas, as coligações celebradas e as candidaturas devidamente registradas perante o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM)”.
“A propaganda eleitoral de rua já foi iniciada e o tempo de propaganda no rádio e TV já foi distribuído entre os candidatos conforme plano de mídia definido pelo TRE/AM. As contas bancárias dos candidatos e dos partidos políticos já foram abertas, e todo o complexo e burocrático processo de arrecadação de recursos e realização de gastos eleitorais já foi iniciado. Já houve emissão de inúmeros recibos eleitorais, cheques de campanha e contratos de natureza eleitoral”, informa o documento.
Sob a ótica do prejuízo econômico causado pela decisão agravada, destaca- se que até o presente momento a Justiça Eleitoral do Amazonas já realizou gastos de mais de R$ 5 milhões com a organização e preparação do pleito suplementar. “Com isso, evitar-se-á o desperdício de dinheiro público, o aumento da instabilidade jurídica, política e social no Estado do Amazonas, e o efeito prático da decisão agravada será rigorosamente o mesmo”, alega a coligação.

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