Ato por anistia

Jair Bolsonaro chegou ao ato “por anistia” em Copacabana, Zona Sul do Rio, e encontrou milhares de seguidores.  A palavra de ordem foi  “continuem lutando” . Ele vem recebendo apoio da Câmara dos Deputados para o perdão dos condenados de 8 de janeiro. Bolsonaro já recebeu o apoio de Gilberto Kassab, presidente do PSD “Gilberto está ao nosso lado com a sua bancada para aprovar a anistia em Brasília”.

No seu discurso, Bolsonaro, o último do evento, lembrou das  pessoas presas em “8 de janeiro de 2023”.  O Mito chamou a família de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, para o palco. Ele morreu após um mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A defesa de “Clezão”  pediu  prisão domiciliar, mas o STF negou.

Jair Bolsonaro afirmou que aquelas pessoas  “foram atraídas para uma armadilha”.  E, ainda mencionou que  “só não foi perfeita essa historinha de golpe para eles porque eu estava nos Estados Unidos. Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto por eles. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto”.  O governador Tarcísio em seu discurso foi  claro: “Prometeram picanha e não tem nem ovo!!!”.  Nikolas Ferreira  citou Moraes “não tem um voto” e “tem decidido a vida das pessoas”.

Se o STF fosse órgão que agisse dentro da Constituição Federal, não teríamos  idosos e crianças presos e vários com penas desarrazoadas. Mas, o Supremo  tem um de seus membros que apesar de professor esqueceu os princípios da livre manifestação e da liberdade de expressão. Ministros que buscam na lei uma autodefesa, agora entendem que são vítimas para fugir da “postura de julgador”.

Temos visto um cenário que beira a intolerância dentro do corpo de várias manifestações políticas, onde a falsidade é a arma dos fracos de espírito.