Depois que o blog publicou ontem números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostrando um crescimento de 22,2% da produção industrial no Amazonas, técnicos do governo entraram em contato para detalhar o levantamento e mostrar que, na realidade, o avanço se refere à comparação com fevereiro deste ano. Se os números forem comparados com o mesmo período do ano passado, houve recuo de 10,2%. E se for considerado todo o primeiro semestre, a retração é ainda maior – 22,1%, a terceira maior do país.
O Amazonas só fica atrás de Pernambuco, que recuou 27%, e do Espírito Santo, com retração de 22,4% Amazonas. O avanço de 22,3% da produção de março em relação à de fevereiro, não chega a empolgar os técnicos nem projeta uma alta na arrecadação do Estado.
Mas tem Estado pior. A média da alta na produção em março foi de 1,4%, mas Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%) ficaram abaixo. Goiás (-4,3%), Pará (-3,2%), Espírito Santo (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-1,3%) recuaram, ao invés de crescer.
Já em relação a março de 2015, a maioria dos locais mostrou queda nas produções, com destaque para Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%). Goiás (-14,3%), São Paulo (-12,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-11,4%).
Na semana passada, o IBGE divulgou que a produção da indústria brasileira cresceu 1,4% em março, na comparação com o mês anterior. O avanço foi o maior desde janeiro de 2014, quando chegou a 1,8%. Em relação a março do ano passado, o setor recuou 11,4%.
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Estamos no fundo do poço graças à política econômica de um governo errático. Vamos olhar atentamente o voto dos senadores Eduardo Braga, Vanessa Graziotin e Omar Aziz. Que não se acovardem e votem. Não fujam da raia.